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Megagreve em 27 de março deve paralisar a Alemanha

Desde o início do ano, aumentou a frequência das greves na Alemanha. Primeiro os carteiros, depois os funcionários do setor público e agora os ferroviários entraram em ação. As razões para isso são óbvias: a crise econômica, o aumento massivo dos preços e as perdas salariais reais dos últimos anos. Em 27 de março, uma grande greve irá acontecer, organizada pelo Ver.di (o segundo maior sindicato da Alemanha) e pelo sindicato ferroviário e de transporte (EVG). Isso envolverá motoristas de ônibus e trens, bem como trabalhadores de rodovias e aeroportos.

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    Israel: reforma judicial de Netanyahu divide burguesia e provoca enormes protestos

    Uma luta mordaz e devastadora erupcionou dentro da classe dominante israelense. Faz apenas poucos meses que Benjamin ‘Bibi’ Netanyahu retornou ao seu posto, e ele está determinado a forçar o Knesset [Parlamento] de Israel a aprovar uma série de reformas judiciais. Ao fazer isso, ele enfureceu a maioria dos grandes capitalistas, que, por sua vez, tomaram a medida inusitada de impulsionar mobilizações com enormes multidões nas ruas. Quando a classe dominante parte para um conflito aberto dessa forma, ela carrega, consigo, o perigo de derrubar a farsa que em tempos "normais" dissimula o real funcionamento de seu domínio. O conflito presente não é uma exceção.

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      O governo Tarcísio deve ser responsabilizado por ameaças contra dirigentes sindicais metroviários!

      Tomamos conhecimento a partir de nota publicada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, de que a presidente do sindicato, Camila Lisboa, recebeu três ameaças de morte nas 72 horas que se seguiram após a greve dos metroviários da semana passada. Além disso, o site do sindicato também relata que fotos e links de perfis das redes sociais de outros dirigentes sindicais circularam em grupos bolsonaristas e foram alvos de ódio.

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        A decadência da esquerda que protesta para opinar sobre a taxa Selic

        O Comitê de Política Monetária (Copom), órgão responsável por definir a taxa básica de juros no país, a chamada taxa “Selic”, reuniu-se quando ela estava fixada em 13,75% no dia 22 de março. O curioso sobre esse encontro foi que, no dia anterior, centrais sindicais e movimentos populares realizaram atos em todo o país para pressionar o Copom a reduzir a Selic. O resultado não foi nem de longe suficiente para causar qualquer pressão. A tentativa de levar a classe trabalhadora às ruas para opinar nos negócios da burguesia, ou seja, em negócios que envolvem a remuneração do capital e a exploração do trabalho, resultou em atos com algumas dezenas de pessoas, marcados pela presença da burocracia sindical e praticamente sem juventude.

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