Pandemias acontecem em todas as sociedades. A maneira como se lida com ela, no entanto, pode ser um marco que nos ilustra quais os interesses estão na lista de prioridades para serem atendidos. No Brasil, uma das primeiras medidas tomadas pelo governo durante a pandemia foi dedicar R$ 1,4 trilhão para salvar bancos — que, em primeira instância, não produzem absolutamente nada. Somado a isto, vimos fraudes e superfaturamento em licitações de respiradores e insumos médicos para hospitais, e presenciamos um mercado paralelo de negociatas com equipamentos. Escancarado e sem pudor, a face do atual sistema se mostrou, uma outra vez, comercializando com a vida dos trabalhadores para “girar a economia” e deixar “a boiada passar”.
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