Em maio de 1909, foi publicado o livro "Materialismo e Empiriocriticismo". Nessa obra, Lênin criticou um conjunto de escritores influentes no movimento operário russo cujas ideias filosóficas renegavam o materialismo histórico-dialético. Estes escritores, entre os quais estavam Alexander Aleksandrovich Bogdanov e Viktor Mikhailovich Chernov, pareciam sentir o impacto político diante das dificuldades criadas pela derrota da revolução de 1905. Nesse período de refluxo do movimento revolucionário, a reação czarista, além da repressão desencadeada contra o movimento operário, passou à ofensiva também no terreno ideológico, difundido em larga escala manifestações de individualismo e misticismo.
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