No 13 de Maio de 1888, foi assinada a Abolição da escravidão no Brasil. As classes dominantes insistem em propagar que a abolição foi fruto ou da benevolência da família imperial, ou apenas da pressão do imperialismo britânico, mas ocultam o papel jogado pela luta de classes e pelas revoltas ao longo do século XIX!
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Ensaio sobre a Escravidão: do Arado Neolítico à Abolição Moderna
Há cerca de 12 mil anos, tivera fim a última era glacial. Com condições de estabilidade climática, foi possível desenvolver a agricultura como principal forma de subsistência humana, e na medida em que os homens poderiam finalmente respirar certa garantia das condições de vida, o respiro foi interrompido. Dominado relativamente a natureza, o domínio passaria à própria espécie: surge a primeira forma de exploração do homem pelo homem, a escravidão.
Leia Mais »A escravidão contemporânea como expressão do capitalismo
Aprendemos desde muito cedo que a escravidão foi abolida no Brasil no dia 13 de maio de 1888, quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando as pessoas escravizadas. A materialidade, porém, é muito mais obscura.
Leia Mais »Frederick Douglass, um revolucionário de seu tempo
Conheça a história de Frederick Douglass (1817-1895), ex-escravizado que, ao fugir do trabalho compulsório, tornou-se um histórico militante revolucionário dos Estados Unidos da América, no século XIX.
Leia Mais »Negritude: uma herança romântica da esquerda identitária
Não há dúvidas de que o combate ao racismo é um eixo central para toda a esquerda, mas todo combate ao racismo que não combate ao mesmo tempo o racialismo, reduz-se à um trabalho de Sísifo. A ideia reacionária de que a humanidade é dividida em raças, o racialismo, foi a base para o racismo, a justificativa pseudo científica para o colonialismo, mas que hoje está, de modo reformulado, na boca e na produção de diversos ativistas de esquerda, precisa ser combatida se de fato almejamos a emancipação de pretos, mestiços e indígenas, e a construção de uma sociedade comunista.
Leia Mais »20 de Novembro da ponte pra cá
Distante dos iluminados salões e auditórios onde a pequena burguesia negra profere suas palestras e lança seus livros, esses que ditarão a mais nova moda “antirracista”, da ponte pra cá a população negra segue em bairros proletários mal iluminados, sofrendo amargamente com o desemprego, a piora das condições de vida e a violência policial.
Leia Mais »O papel do racismo na divisão da classe trabalhadora
Entre as opressões utilizadas pelo sistema capitalista, o racismo faz parte do repertório sobre o qual se assenta e edifica historicamente a ideia de que os miseráveis foram feitos de um “barro diferente” e, portanto, é natural que sejam explorados, não só por uma raça superior como se possa supor, mas por uma classe que se julga superior.
Leia Mais »O trabalho escravo e o combate dos revolucionários: um diálogo com Vladimir Safatle
No dia 22 de fevereiro, uma operação conjunta da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS) e a Polícia Federal resgatou 207 trabalhadores em situação análoga à escravidão em uma fazenda em Bento Gonçalves, no estado do Rio Grande do Sul. Essa não foi a primeira vez em que a empresa foi autuada por irregularidades em relação às condições de trabalho. Os trabalhadores eram explorados na colheita da uva por uma empresa que prestava serviço terceirizado para vinícolas do estado, como Salton, Garibaldi e Aurora.
Leia Mais »Pelo direito ao trabalho digno!
Duas recentes notícias trouxeram à tona os horrores a que os trabalhadores estão submetidos no capitalismo. Trata-se da denúncia de trabalho análogo à escravidão na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e da notícia sobre as condições precárias a que estiveram submetidos trabalhadores terceirizados pela Prefeitura de Joinville, Santa Catarina.
Leia Mais »O legado de Malcolm X e a luta revolucionária contra o racismo
Como resultado de décadas de pesquisas em fontes históricas, o Banco de Dados do Tráfico de Escravos Transatlânticos, organizado por universidades de todo mundo, nos apresenta que, entre 1501 e 1900, 4,86 milhões de africanos foram forçosamente desembarcados no Brasil. Estes pesquisadores apontam que o país foi o líder isolado …
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