Os desdobramentos recentes sobre o assassinato de Marielle e Anderson reforçam que não existe crime organizado sem a atuação ativa de agentes do Estado. Por vezes, a participação envolve instituições inteiras, como apontado pela Polícia Federal com relação à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e seu ex-chefe Rivaldo Barbosa, que coordenou e ao mesmo tempo obstruiu as investigações em troca de propina. Junto com a crise econômica e o atraso na organização da classe trabalhadora como força política independente, a situação se desenvolve para um desfecho trágico.
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