Os trabalhadores em educação de Santa Catarina encerram em 8 de maio uma greve de 15 dias, iniciada em 23 de abril. O Sinte, maior sindicato do estado, tem hoje uma base de 18 mil efetivos na ativa, 28 mil contratados em caráter temporário (ACTs) e 31 mil aposentados e pensionistas. Ou seja, um sindicato gigante, que representa um universo de 77 mil trabalhadores. Mas para além de falar do potencial dessa categoria em quantidade, é fundamental analisar a sua força e o seu potencial de luta.
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Nove dias de greve do magistério catarinense: avaliação, lições e rumos
Hoje, 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, completam-se nove dias de greve do magistério catarinense. Ontem, essa categoria realizou um dos maiores atos da sua história, em Florianópolis, com a participação de mais de 7 mil trabalhadores de todo o estado. Isso mesmo diante do mais alto nível de assédio moral já sofrido pelos profissionais da educação de Santa Catarina. A Corrente Sindical da OCI constroi a greve desde o primeiro momento. Ontem, participou do ato em Florianópolis e, como força reconhecida da categoria, elabora aqui uma avaliação, com as lições e possíveis rumos do movimento.
Leia Mais »Greves dos servidores públicos marcadas pela disposição de luta dos trabalhadores e adaptação das direções
Em 2024, os primeiros meses dos servidores públicos estão marcados pela mobilização de diversas categorias. As pautas levantadas estão ligadas à reposição das perdas salariais, reajuste e defesa dos salários ou pela existência dos planos de carreira e contra os avanços de políticas privatistas como a terceirização, imposição de plataformas digitais e de outros tipos de Parcerias Públicos-Privadas (PPPs).
Leia Mais »Abaixo a censura nas escolas catarinenses
No dia 7 de novembro, os educadores catarinenses foram surpreendidos por um ofício da Coordenadoria Regional de Florianópolis determinando a censura de livros na rede estadual. Na lista se encontram nove obras, entre as quais best-sellers juvenis e até algumas já consagradas da literatura, como o célebre Laranja Mecânica, do conservador britânico Anthony Burgess. Um ataque brutal não só aos educadores, mas ao conjunto da classe trabalhadora e da juventude que está sendo cerceada do acesso ao conhecimento que a humanidade acumulou.
Leia Mais »Moção de repúdio à ação policial contra o MST em SC
Dia 21 de outubro, famílias Sem Terra ocuparam área em Santa Catarina para denunciar o uso de 600 hectares pertencentes à União de forma privada. Em poucas horas a Polícia Militar de toda a região chegou com mais de 150 policiais, 40 viaturas e helicóptero, dos municípios de Canoinhas, Porto União, Mafra, São Bento do Sul, Lages, Batalhão de Aviação de Lages. As pessoas foram algemadas, presas, agredidas, feridas e toda forma de humilhação policial. Seus celulares e veículos foram apreendidos.
Leia Mais »A resposta de Lula para o NEM: a luta não acabou!
O Ministério da Educação (MEC) encaminhou na sexta-feira (22) para a Casa Civil uma resposta à mobilização dos trabalhadores em educação, estudantes secundaristas e toda a sociedade em luta contra o Novo Ensino Médio (NEM). Apesar do Governo Lula-Alckmin afirmar ao longo do ano que não revogaria o maior ataque da história ao ensino público, gratuito e para todos no país, a pressão da classe trabalhadora obrigou modificações ao NEM.
Leia Mais »O que é a “Universidade Gratuita” do Governo Jorginho Mello?
Durante a campanha eleitoral de 2022 a enxurrada de mentiras bolsonaristas inundaram as propagandas de televisão, rádio e internet. Em Santa Catarina, os apoiadores do ex-presidente passaram por um racha ao longo dos quatro anos de mandato, distanciando-se do então governador eleito no oportunismo de 2018, Carlos Moisés (Republicanos), e aproximando-se de uma velha raposa catarinense, o ex-senador da República, Jorginho Mello (PL). Eleito governador no segundo turno contra o petista Décio Lima, sua campanha seguiu a linha reacionária de Bolsonaro com o acréscimo oportunista e falacioso da “Universidade Gratuita”, vendendo a ilusão para a classe trabalhadora que seus filhos poderiam cursar o ensino superior sem custos. Desde o início, um projeto nebuloso, atrapalhado e que demorou para chegar às vias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
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