No Brasil, 1968 começou em março. A morte de Edson Luís, com um tiro no coração, sensibilizou o país e resultou na explosão de uma enorme insatisfação social que se acumulava desde o golpe militar de 1964. Os estudantes ocuparam escolas, universidades e foram às ruas. A classe trabalhadora, buscando se reorganizar, realizou greves, combateu a burocracia sindical e a repressão da polícia. A música, o cinema, o teatro, questionavam a Ditadura, os artistas se solidarizavam e lutavam ao lado de estudantes e trabalhadores.
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O general Braga Netto e o Exército brasileiro: entre massacres e corrupção
As notícias recentes a respeito das investigações sobre processos de corrupção envolvendo o general Walter Braga Netto ilustram o processo de podridão pelo qual passam todas as instituições da República, desta vez expondo o Exército brasileiro.
Leia Mais »União Nacional: Lula, o Exército e a falsificação histórica
Na Cerimônia de 7 de Setembro de 2023, o governo Lula-Alckmin convocou para Brasília militares indígenas das etnias Tariano, Kuripaco, Baré, Kubeo, Yanomami e Wanano. Em sua conta oficial do Instagram, o presidente afirmou com orgulho - acionando a pauta identitária e a agitação ufanista - que: “O Exército brasileiro tem origem indígena”, seguida da saudação dos militares em suas línguas originárias. Na aparência, essa ação divulga “representatividade”, “respeito” e “inclusão” aos povos originários, massacrados com mais intensidade durante o mandato de Bolsonaro. Porém, na essência, essa posição oficial do governo Lula nada mais é que uma reprodução da falsificação historiográfica e do mito da “três raças” promovida, inicialmente, pelas Escola Militar do Realengo e a Escola Militar da Praia Vermelha e, atualmente, pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Rio de Janeiro - in stituições de ensino superior dos oficiais de carreira das Armas do Exército, que desenvolveram a historiografia do Estado nacional e de suas forças de repressão.
Leia Mais »A ofensiva ucraniana: avaliação preliminar
Os relatos parciais e confusos de confrontos no front do Donbass apontam para o início da tão anunciada contraofensiva ucraniana. Com base em informações incompletas, é impossível fazer um prognóstico definitivo. As linhas seguintes, portanto, têm um caráter totalmente condicional.
Leia Mais »Após as eleições, preparar as próximas vitórias! Organizar e mobilizar com independência de classe!
Editorial da 24ª Edição do jornal Tempo de Revolução. Assine agora o jornal impresso e, além de acessar a edição digital, receba em sua casa. Para assinar somente a versão digital, clique aqui. A derrota de Bolsonaro é uma vitória da classe trabalhadora e da juventude que abre uma nova situação política no país. …
Leia Mais »Myanmar: trabalhadoras da indústria contra-atacam – reviver o movimento operário!
Na primeira semana de julho, em Myanmar, vimos uma erupção espontânea de protestos de trabalhadoras industriais contra os cortes no salário, contra a piora das condições nos locais de trabalho e contra a intensificação do trabalho na fábrica de roupas A Dream of Kind (ADK) na cidade de Mingalardon, em …
Leia Mais »O PCB, a esquerda e o golpe de 1964
Neste ano do centenário do PCB, é importante retomar um dos momentos mais trágicos da sua política de colaboração de classes. O golpe de 1964 é resultado direto dos vacilos políticos e teóricos do PCB, que, diante de sua aliança com a burguesia “nacional” e confiando nas instituições do Estado, …
Leia Mais »Mianmar: um balanço da revolta de 1988
A Revolta de Mianmar em 1988 foi um ponto de inflexão na história do país. Pela primeira vez em mais de um século, as massas birmanesas enfrentaram diretamente uma ditadura militar e a derrubaram. Durante as lutas de massa contra o golpe militar em 2021, muitos ativistas buscaram inspiração na …
Leia Mais »Sudão: o aviso final
O dia 17 de novembro foi o mais sangrento do golpe no Sudão até agora. Uma marcha nacional foi recebida com a repressão mais mortal já lançada pelas forças de segurança. Este massacre deve ser um aviso final às massas: só a legítima defesa armada por qualquer meio necessário pode …
Leia Mais »Derrota, desmoralização e dissidência: a crise do imperialismo norte-americano
A retirada dos EUA do Afeganistão tornou-se uma humilhação total para o imperialismo dos EUA. Não apenas expôs um relativo declínio militar e econômico, mas também um crescente sentimento de cansaço pela guerra em casa. Os trabalhadores nos EUA estão fartos das infindáveis aventuras militares da classe dominante, enquanto as …
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