Na tarde da última quinta-feira (05/09) mais um caso de violência policial contra um jovem negro foi registrado. Com um adendo: foi praticado dentro de uma escola estadual, a Governador Celso Ramos, no centro de Joinville, em Santa Catarina.
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Frederick Douglass, um revolucionário de seu tempo
Conheça a história de Frederick Douglass (1817-1895), ex-escravizado que, ao fugir do trabalho compulsório, tornou-se um histórico militante revolucionário dos Estados Unidos da América, no século XIX.
Leia Mais »30 anos depois: relembrando a cumplicidade do imperialismo francês no genocídio de Ruanda
Há três décadas, entre abril e julho de 1994, o governo de Ruanda organizou o extermínio de quase 1 milhão de pessoas pertencentes ao grupo étnico tutsi. Esse genocídio foi auxiliado e incentivado pelo governo francês, que financiou e armou os responsáveis, muitas vezes referidos como génocidaires. Mas, ainda hoje, a classe dominante francesa não reconheceu de forma plena e aberta sua responsabilidade por um dos crimes mais monstruosos do imperialismo francês.
Leia Mais »Negritude: uma herança romântica da esquerda identitária
Não há dúvidas de que o combate ao racismo é um eixo central para toda a esquerda, mas todo combate ao racismo que não combate ao mesmo tempo o racialismo, reduz-se à um trabalho de Sísifo. A ideia reacionária de que a humanidade é dividida em raças, o racialismo, foi a base para o racismo, a justificativa pseudo científica para o colonialismo, mas que hoje está, de modo reformulado, na boca e na produção de diversos ativistas de esquerda, precisa ser combatida se de fato almejamos a emancipação de pretos, mestiços e indígenas, e a construção de uma sociedade comunista.
Leia Mais »Ficção hollywoodiana, realidade americana
Na primeira cena de Ficção americana, Monk, o protagonista do filme, é questionado por uma aluna sobre o uso da palavra “negro” em sala de aula. Monk explica que o uso do termo se deve ao contexto da “literatura do sul dos Estados Unidos” a ser discutido e trabalhado na disciplina. Essa literatura, ressalta Monk, deve ser entendida em seu contexto, ainda que expresse “pensamentos antiquados e linguagem grosseira”. Mas a estudante reafirma sua ideia de que “não deveríamos mais usar a palavra com n”, deixa a sala de aula e formaliza uma reclamação contra o professor.
Leia Mais »O Brasil é pardo?
O artigo a seguir, escrito por Mário Maestri, publicado originalmente no site A terra é Redonda e que reproduzimos aqui com a autorização de seu autor é um excelente texto sobre o identitarismo no movimento negro. Mário Maestri é historiador e autor, entre outros livros, de Filhos de Cã, filhos do cão. O trabalhador escravizado na historiografia brasileira (FCM Editora).
Leia Mais »O movimento Afropaty e a degeneração política da luta antirracista no capitalismo
Não é novidade que o capitalismo tem ao longo dos séculos achado formas institucionais de escamotear o racismo utilizando-o como elemento indispensável à desagregação do conjunto da classe trabalhadora. Se por um lado, a burguesia reacionária tem sido muito hábil em propor “políticas de reparação” calcadas no individualismo, por outro, as direções dos movimentos negros têm trocado diariamente a luta política por meio do combate coletivo ao sistema que perpetua todas as formas de exploração e segregação; por políticas integracionistas para a população negra, em colaboração com a burguesia.
Leia Mais »20 de Novembro da ponte pra cá
Distante dos iluminados salões e auditórios onde a pequena burguesia negra profere suas palestras e lança seus livros, esses que ditarão a mais nova moda “antirracista”, da ponte pra cá a população negra segue em bairros proletários mal iluminados, sofrendo amargamente com o desemprego, a piora das condições de vida e a violência policial.
Leia Mais »A opressão policial e racista no sistema capitalista
Mais um caso brutal de racismo cometido pela Polícia Militar de São Paulo rodou na internet, no dia 6 de junho, por meio de um vídeo em que um homem negro, acusado de roubar chocolate em um mercado no bairro Vila Mariana, foi amarrado pelas pernas e braços e arrastado pelos policiais, de uma forma que lembrava um pau de arara, instrumento de tortura usado em negros escravizados rebelados e que, na ditadura militar, foi usado para tortura de presos políticos.
Leia Mais »O papel do racismo na divisão da classe trabalhadora
Entre as opressões utilizadas pelo sistema capitalista, o racismo faz parte do repertório sobre o qual se assenta e edifica historicamente a ideia de que os miseráveis foram feitos de um “barro diferente” e, portanto, é natural que sejam explorados, não só por uma raça superior como se possa supor, mas por uma classe que se julga superior.
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