A verdade contra a fake news bolsonarista de invasão de igreja em Joinville

A verdade é revolucionária e está com a classe trabalhadora organizada. Para ocultar a realidade, os bolsonaristas produzem mentiras, máquinas de fake news e uma campanha eleitoral ancorada na moral reacionária. Na última semana, a arma que nossos inimigos de classe utilizaram foi inventar que estudantes, professores e demais trabalhadores teriam invadido uma igreja luterana em Joinville, Santa Catarina. 

A amplitude desta fake news pode ser vista nas redes sociais da própria primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ela publicou um vídeo feito durante a manifestação do dia 18 de outubro, a qual ajudamos a organizar e participamos com nosso bloco de militantes, tendo como objetivo a denúncia dos cortes à Educação pública e a defesa não apenas da professora Maria Elisa Máximo, demitida da faculdade Ielusc, mas da liberdade de posicionamento que todos os trabalhadores devem ter. 

Esta professora, que durante 15 anos lecionou e coordenou a produção científica nesta faculdade, foi mandada embora devido a uma postagem em seu perfil particular no Twitter. Independente de concordarmos ou não com a forma de sua crítica aos bolsonaristas, que acabou generalizando todos os eleitores do presidente como fascistas, somos frontalmente contra essa perseguição política sofrida por Maria Elisa Máximo, que se destaca, mas não é a única trabalhadora sendo aviltada de suas liberdades democráticas.

Além de Michelle, outro bolsonarista reconhecido e eleito deputado federal por Goiás, Gustavo Gayer (PL), também compartilhou a mentira com a típica conotação persecutória e apocalíptica dos desesperados apoiadores do presidente. Gayer, em seu canal no Youtube, após chamar a população brasileira de “imbecil e doutrinada” por causa de um “projeto de imbecilização coletiva de 40 anos de Lula, do PT e da imprensa”, afirmou com veemência que: “vejam, a turminha do PT e do Lula invadindo uma igreja, é isso mesmo, meus amigos, não estou exagerando”

Realmente, Gayer não estava exagerando, mas mentindo descaradamente, sem ao menos ruborizar. Seu vídeo já nasceu desmentido pela própria igreja luterana, que, com a assinatura dos pastores e responsáveis pelo local, emitiu nota no dia 19 de outubro negando qualquer “invasão” ou “perseguição aos cristãos” pelos manifestantes, explicando que o ato foi realizado nas dependências e prédios da faculdade.

Diante disso, evidentemente, é fundamental reforçarmos a luta contra a perseguição política e contra as mentiras da direita, pois é neste momento que trabalhadores de todos os locais estão sendo coagidos pelos patrões a votar em Bolsonaro. Mas ao contrário do medo, nossa classe se mantém firme e de pé contra a exploração burguesa e os ataques bolsonaristas, o ato em Joinville é uma expressão disto e a eleição de Lula para derrotar Bolsonaro, no dia 30, será uma demonstração ainda maior da força da nossa classe contra qualquer coação.

Mas nossos inimigos não tremem de medo apenas diante da verdade. Na realidade, eles sabem que comunistas não invadem igrejas, nós respeitamos a fé das pessoas. O que eles – bolsonaristas e toda a burguesia – têm paúra é ver a classe trabalhadora e a juventude organizadas, porque é dessa forma que nós ocupamos e ocuparemos fábricas, terras e o poder para derrubar não só o bolsonarismo, mas todo o regime de exploração capitalista para construir um outro mundo possível, onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.

Assista, curta e compartilhe com o máximo de pessoas o vídeo de resposta da nossa camarada Bruna dos Reis aos mentirosos Gustavo Gayer e Michelle Bolsonaro: