Especiais

A pandemia, a precarização e seus impactos na educação pública em Joinville

O Brasil foi um epicentro de mortes causadas pela covid-19, deixando uma cicatriz profunda com mais de 700 mil vidas perdidas em todo o país. Em Joinville, foram 2.365 mortes e mais de 197 mil casos. Estes dados nos mostram que as cidades com governos mais reacionários foram onde constaram os maiores números de mortes, expressão de suas políticas anticientíficas. Além desta marcante tragédia humana, a pandemia também impactou a educação, resultando em lacunas significativas na aprendizagem, especialmente entre os alunos de escolas públicas, que, como sabemos, enfrentam muitos problemas, mas que certamente, após a pandemia, se duplicaram.

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Como a ditadura foi derrotada? As lutas operárias e o processo de construção do PT e da CUT

Embora a interpretação predominante sobre o final da ditadura se remete a uma “transição”, o que houve foi uma verdadeira derrubada do regime repressivo. Nesse processo, os trabalhadores tiveram papel central, assumindo o protagonismo das lutas, diante da crise econômica e do desgaste político sofrido pelo governo da ditadura. Na época, os trotskistas eram categóricos em afirmar que “a queda da ditadura significaria a desagregação do Estado ou, pelo menos, a abertura de enormes brechas no aparelho de Estado”.

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Os trotskistas e a luta contra a ditadura

Os trotskistas, desde a criação da Oposição de Esquerda, na década de 1930, sempre fizeram parte da vida política no Brasil. Na ditadura, isso não foi diferente, defendendo a revolução e o socialismo. Na ditadura, combateram tanto a integração estratégica do Partido Comunista Brasileiro (PCB) às instituições do Estado como o espontaneísmo inconsequente da luta armada, defendo a necessidade da organização independente dos trabalhadores. Esse processo, de luta teórica e política de princípios, levou à criação da Organização Socialista Internacionalista (OSI), em 1976.

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O golpe, a ditadura e o revisionismo acadêmico

Neste ano completam-se 60 anos do golpe que derrubou o governo João Goulart em 1964. O processo, encabeçado pela cúpula militar e apoiado por empresários e outros setores sociais, abriu as portas para a ditadura que perseguiu e assassinou críticos e opositores até a década de 1980. Contudo, ainda que as ações dos golpistas e dos ditadores sejam bastante evidentes e conhecidas pela sociedade, sempre geraram polêmicas e interpretações, que vão muito além do mero negacionismo desprovido de conteúdo de Jair Bolsonaro e seus seguidores.

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Os erros da guerrilha na luta contra a ditadura militar brasileira

Ao longo dos anos de chumbo, setores da esquerda também lançaram luz ao método guerrilheiro de combate ao capitalismo e suas opressões. Principalmente por estar inserida a um contexto imerso na “guerra fria” e em experiências internacionais de revoltas populares - vitoriosas ou não - que adotaram tal forma de ação, as esquerdas no Brasil arquitetaram tentativas de derrubada do regime militar com esta tática.

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O PCB diante do golpe e da ditadura

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) era a principal organização da esquerda quando ocorreu o golpe de 1964. Embora inserido no movimento operário, nos meios intelectuais e mesmo entre militares, o partido não foi capaz de organizar a resistência contra a ofensiva burguesa que derrubou o governo de João Goulart. Essa …

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O imperialismo no golpe e na ditadura

O dia 1º de abril é marcado pelos 60 anos do Golpe Militar que estabeleceu a Ditadura Militar no Brasil, que durou 21 anos. Nos últimos anos, esse episódio da história brasileira tem sido retomado com frequência para explicar ou argumentar sobre os eventos e a conjuntura atual. Muitas argumentações apontam para as particularidades da política interna brasileira que teriam sido decisivas para a realização do Golpe Militar.

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1968 no Brasil: estudantes e trabalhadores contra a ditadura militar

No Brasil, 1968 começou em março. A morte de Edson Luís, com um tiro no coração, sensibilizou o país e resultou na explosão de uma enorme insatisfação social que se acumulava desde o golpe militar de 1964. Os estudantes ocuparam escolas, universidades e foram às ruas. A classe trabalhadora, buscando se reorganizar, realizou greves, combateu a burocracia sindical e a repressão da polícia. A música, o cinema, o teatro, questionavam a Ditadura, os artistas se solidarizavam e lutavam ao lado de estudantes e trabalhadores.

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Os limites do trabalhismo do PTB (1945-1964) e suas reverberações no presente

O período de 1945 a 1964 expressou um dos momentos de maior acirramento da luta de classes na história brasileira. A guerra fria e as contradições sociais tencionavam o continente e abriam o caminho para uma situação revolucionária. No Brasil, dos campos aos centros urbanos, disputas eram travadas entre frações das classes dominantes e nas direções operárias e camponesas, dos pampas à Amazônia.

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