Educação

Lições da vitória indígena em defesa da educação no Pará

O ano da COP30 começou com uma vitória indígena contra Helder Barbalho (MDB). O governador do Pará cedeu e revogou a Lei 10.820, que alterava a carreira do magistério e abria caminho para substituir o ensino presencial por ensino telepresencial (com TVs) em escolas localizadas em áreas afastadas no campo, comunidades quilombolas, ribeirinhas e terras indígenas. Muitas dessas crianças nunca frequentaram a escola ou abandonaram os estudos por não haver uma escola de Ensino Médio próxima.

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Da bolha reacionária à sala de aula: a invasão do Brasil Paralelo na Educação

O Rasputin brasileiro, Olavo de Carvalho (1947-2022), popularizou entre os setores mais reacionários da sociedade o espantalho do “marxismo cultural”. Essa “transmutação” do fantasma dos comunistas, que teriam substituído a luta revolucionária pela “doutrinação” educacional no interior das instituições do Estado, seria a responsável pela “destruição dos valores ocidentais e …

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Os ataques à educação pública seguem em frente em Santa Catarina

A educação pública catarinense vive mais um momento de retrocesso com a implantação da chamada "média global". Em vez de promover melhorias estruturais e pedagógicas, essa medida camufla a realidade dos baixos índices educacionais, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023 onde Santa Catarina figura na 16ª posição (empatado com o Mato Grosso do Sul). Longe de ser uma solução, essa estratégia evidencia um sistema que busca maquiar os problemas da educação para autopromoção governamental.

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O leilão das escolas estaduais de São Paulo: o violento ataque do governo Tarcísio à educação pública paulista

O 1º leilão da Parceria Público-Privada (PPP) de Novas Escolas foi realizado no dia 29 de outubro, entregando 17 escolas estaduais de São Paulo para a iniciativa privada. O vencedor do leilão ocorrido na Bolsa de Valores de São Paulo foi o Consórcio Novas Escolas Oeste SP, que arrematou, por R$ 3,38 bilhões, escolas das cidades de São Paulo, Araras, Bebedouro, Olímpia, Marília, Lins, Jardinópolis, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Campinas, Itatiba, Sertãozinho e Taquaritinga.

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Pelo Fim dos Vestibulares! Por todos nas Universidades Públicas!

Mais de 4,3 milhões de inscritos, sendo 1,6 milhão concluintes do Ensino Médio, devem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorre nos dias 03 e 10 de novembro, em todo o Brasil.Os inscritos concorrem a 264.181 vagas em 127 instituições públicas de Ensino Superior, isto é, do total de inscritos, apenas cerca de 6% poderão ocupar uma vaga na educação pública superior.

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UFRGS corta bolsa de estudantes que não “trabalharam” durante as enchentes: era de se esperar outra coisa vindo da reitoria interventora?

Durante a situação de calamidade pública que devastou o Rio Grande do Sul, nas enchentes de maio deste ano,  a reitoria interventora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) decidiu descontar o pagamento das bolsas de monitoria dos estudantes. A justificativa da reitoria é que os estudantes não "trabalharam" durante esse período, portanto não teriam direito aos valores.

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Cláudio Castro usa a força policial contra os estudantes da UERJ. Liberdade para o deputado Glauber Braga e os três estudantes presos!

Às 13:30 desta sexta-feira, dia 20 de setembro, o batalhão de choque da Polícia Militar invadiu a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a mando do governador Claudio Castro (PL). O batalhão de choque entrou nas instalações da Uerj usando a força bruta para retirar os estudantes, usaram gás de pimenta e bombas de efeito moral. Muitos estudantes foram agredidos e imobilizados à força. Três estudantes foram presos. O deputado federal Glauber Braga que estava no local em apoio aos estudantes da Uerj também foi preso. Todos foram levados para a cidade da polícia, no bairro do Jacaré.

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A pandemia, a precarização e seus impactos na educação pública em Joinville

O Brasil foi um epicentro de mortes causadas pela covid-19, deixando uma cicatriz profunda com mais de 700 mil vidas perdidas em todo o país. Em Joinville, foram 2.365 mortes e mais de 197 mil casos. Estes dados nos mostram que as cidades com governos mais reacionários foram onde constaram os maiores números de mortes, expressão de suas políticas anticientíficas. Além desta marcante tragédia humana, a pandemia também impactou a educação, resultando em lacunas significativas na aprendizagem, especialmente entre os alunos de escolas públicas, que, como sabemos, enfrentam muitos problemas, mas que certamente, após a pandemia, se duplicaram.

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