Solidariedade às sindicalistas atacadas em Curitiba

Prestamos nossa solidariedade às companheiras Loide Ostrufka e Juliana Mildemberg, dirigentes do Sindicato de Servidores Municipais de Curitiba (SISMUC) que tiveram sua casa incendiada na manhã de terça-feira, 3 de janeiro, e à companheira Sueli Adriano, presidente da Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (Fetram-SC), que teve o carro furtado no mesmo ato.

Conforme laudo dos bombeiros, o incêndio ocorreu de forma proposital, sendo que foram utilizados para atear fogo objetos que estavam dentro da residência: a bandeira da CUT, livros, roupas  e todos os arquivos pessoais relacionados à luta dos trabalhadores municipais de Curitiba. Ou seja, obviamente o incêndio ocorreu por motivação política.

Este não é um caso isolado, vimos antes e após as eleições as ações violentas de bolsonaristas radicais contra militantes de esquerda. Bolsonaro foi derrotado e fugiu, os bolsonaristas radicais estão cada vez mais isolados, mas cada ação desses grupelhos precisa ser combatida de maneira organizada, com a efetiva  frente única dos partidos e sindicatos que representam a classe trabalhadora.

As direções do Sismuc, da Fetram e da CUT devem organizar atos, manifestações, comissões de autodefesa, porque o ataque a um é um ataque a todos. A CUT e os partidos que reivindicam a classe trabalhadora, em particular o PT, eleito para o governo federal pela mobilização de jovens e trabalhadores, têm a responsabilidade de organizar a defesa da nossa classe contra os ataques da extrema-direita.

  • Todo apoio às companheiras Sueli, Loide e Juliana!  O ataque a um é um ataque a todos!
  • Apuração e punição dos responsáveis!
  • Frente Única do movimento operário, popular e estudantil contra a violência dos radicais bolsonaristas!
  • Abaixo o capitalismo!
  • Viva o Socialismo Internacional!