No dia 8 de fevereiro de 2021, o sindicato dos professores do estado de São Paulo (Apeoesp) oficializou a greve do trabalho presencial, chamada “greve sanitária”. Nós do coletivo Educadores pelo Socialismo, apesar de não concordarmos com a modalidade adotada (greve do trabalho presencial e manutenção do trabalho remoto), divergência que apresentamos anteriormente, aderimos à greve, pois ela expressa um momento crucial de luta pela vida (nossas, de nossos familiares, dos estudantes e toda a comunidade escolar).
Desde o governo Mário Covas em São Paulo (anos 2000) a estratégia da burguesia para dificultar a adesão dos trabalhadores da educação às greves e paralisações é o desconto salarial, mesmo a greve reconhecida como legal pela justiça burguesa.
Para o professor do estado hoje, sem outra fonte de renda, com salário sem reajuste há anos e desvalorizado pelo aumento da inflação gerada pela crise econômica embutida na crise sanitária da Covid-19 é um golpe duro, o que pressiona o conjunto dos trabalhadores da educação do estado de São Paulo a não se mobilizarem.
Como forma de nos prepararmos para isso, propusemos à direção da Apeoesp a organização de uma campanha de solidariedade nacional voltada à arrecadação de um fundo de greve para ajudar os professores grevistas do estado. Contudo, como de praxe, fomos ignorados.
Com isso, chamamos os camaradas militantes e simpatizantes da Esquerda Marxista a contribuir com o fundo financeiro para ajudar aos professores grevistas, em uma campanha que chama à solidariedade de classe neste momento tão difícil, mas necessário de organização da luta.
As contribuições podem ser feitas na conta poupança da Caixa Econômica Federal operação 013 agência 0260 conta 20857-0 (Titular: Sarah Rodrigues dos Santos) por transferência, depósito em lotéricas ou por PIX pela chave 11991390290, da mesma titularidade.
- Aula presencial, só com vacina para todos!
- Abaixo os governos Covas, Doria e Bolsonaro! Por um governo dos trabalhadores sem patrões nem generais!