Campanha de moções em solidariedade a Luciana Genro diante dos ataques sionistas e da extrema-direita

A guerra lançada por Israel contra a Palestina tem movido a esquerda e a direita pelo mundo inteiro. No Brasil o movimento sionista e a extrema-direita promovem uma campanha de ataques e mentiras contra Luciana Genro, fundadora do PSOL e deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, por sua posição de defesa do povo Palestino, acusando-a de antissemitismo, xenofobia e racismo junto à comissão de ética da Assembleia Legislativa do RS.

Acusações desse tipo têm sido utilizadas para acuar a esquerda em vários lugares do mundo. Esse foi o caso também na Inglaterra com Jeremy Corbyn, que sofreu acusação semelhante. Tentam assim desmoralizar todos aqueles que se colocam ao lado do povo palestino contra o terrorismo de Estado promovido por Israel há décadas, especialmente sobre a Faixa de Gaza. Essa é a mesma pressão expressa pelos governos da França, da Alemanha e do Reino Unido ao proibirem manifestações que questionem a guerra de Israel contra a população Palestina, sob o argumento de enfrentar o antissemitismo e impedir a violência.

A Esquerda Marxista manifesta sua solidariedade para com Luciana Genro e convida seus leitores e simpatizantes a somarem-se à campanha em sua defesa e de seu mandato, contra as calúnias da extrema-direita e do sionismo. Para isso, pedimos que organizem moções de apoio junto a sindicatos, entidades estudantis, movimentos sociais e figuras públicas. Disponibilizamos abaixo um modelo para ser adaptado e servir de base para as moções. Essas demonstrações podem ser encaminhadas para o e-mail (solidariedademocoes@gmail.com).


Solidariedade com Luciana Genro diante dos ataques sionistas e da extrema-direita

Israel lançou, após a ofensiva surpresa do Hamas, uma guerra total de natureza colonialista com o fim de esmagar Gaza, fortalecendo e levando a outro nível o projeto sionista que paira sobre a Palestina por mais de 75 anos. A declaração de guerra feita pelo governo de extrema-direita de Netanyahu, com o cerco de Gaza, representa um passo firme do Estado de Israel que objetiva a aniquilação da população palestina.

A bandeira da luta anticolonial precisa ser levantada em todas as frentes para impor uma derrota sobre o apartheid e a guerra imperialista na Palestina. Não por acaso, o sionismo, em unidade com meios de comunicação burgueses e países imperialistas como França e Estados Unidos, criminalizam a luta em defesa da Palestina. Na França, um deputado governista propôs a dissolução do Novo Partido Anticapitalista (NPA) por esse apoiar a luta palestina. Macron, por sua vez, baniu manifestações pró-Palestina, recebendo uma forte resposta das ruas que não aceitaram esse ataque às liberdades democráticas. Nos EUA, a congressista Rashida Tlaib, membro do Socialistas Democráticos da América (DSA), está sob ameaça de sanção por questionar o “sólido e inabalável” apoio de Biden a Israel, cuja ajuda militar excedeu os U$ 3,8 bilhões para o exército de Israel.

No Brasil, o apoio inequívoco de Luciana Genro, fundadora do PSOL e deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, está sendo motivo de ampla perseguição política pelos sionistas. Desde que Luciana denunciou o regime de ocupação militar e colonial a que a Palestina vem sendo submetida há décadas, ataques de todos os tipos têm se multiplicado, buscando desestabilizar seu mandato e, por fim, silenciar sua voz. Agora, seis deputados de extrema-direita apresentaram uma acusação ao Comitê de Ética da Assembleia Legislativa, acusando-a de antissemitismo, xenofobia e racismo. A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) prontamente expressou solidariedade com Luciana Genro e tomou posição em sua defesa contra os ataques sionistas e de extrema-direita.

Declaramos nosso total apoio e solidariedade com Luciana Genro, uma porta-voz de todas as causas democráticas e na defesa do povo palestino. Ataques dos sionistas e da extrema-direita não vão nos intimidar! Não iremos dar nenhum passo atrás na defesa do direito de retorno dos refugiados e pelo fim do apartheid sionista na região. Por uma Palestina livre!