Companheiros (as)
O Encontro Pan-Americano em Defesa do Emprego, dos Direitos, da Reforma Agrária e do Parque Fabril, realizado em Joinville, Santa Catarina, Brasil, nos dias 8, 9 e 10/12/2006, com o apoio das centrais sindicais – CUT (Brasil), COB (Bolívia), UNT (Venezuela) e PIT-CNT (Uruguai) foi um sucesso imenso.
Reuniram-se 691 delegados representantes de 12 países e de 13 estados do Brasil. A experiência trocada entre os participantes mostrou que a classe operária tem as condições de mobilizar-se, organizar-se e derrotar o capital.
Por isso o encontro aprovou uma resolução onde se lê ao final: “Nossos objetivos são: garantir a circulação de nossas resoluções, a continuidade de nossa troca de experiências através de um boletim e outros meios, articular a defesa internacional de nossos movimentos e apoiar suas iniciativas, dando continuidade ao nosso esforço de luta contra toda opressão e exploração, pelo fim do regime da propriedade privada dos grandes meios de produção e pela construção do socialismo.”
Entre os presentes, muitos começaram e ainda hoje estão construindo cooperativas. Mas a discussão prossegue. Todos ouviram o depoimento dos mineiros da Bolívia, onde os trabalhadores da estatal foram atacados por cooperativados de minas e, ao final dos combates, quando 5.000 atacaram 1.000 operários, os 1.000 venceram. Venceram tanto fisicamente quanto, a partir do combate político, incorporaram 4.000 operários de cooperativas a mina estatal, passando a ser 5.000 operários hoje. Todos ouviram os depoimentos de diversas cooperativas que faliram e não conseguiram preservar os empregos.
Por isso a declaração final esclarece: “Tem razão o presidente Chávez quando declarou no 1º Encontro Latino Americano de Fábricas Recuperadas por Trabalhadores, que: “Fábrica quebrada deve ser fábrica ocupada pelos trabalhadores”. E naquele mesmo momento anunciou a estatização de mais duas fábricas ocupadas pelos trabalhadores. Assumimos isto como uma tarefa prática a ser realizada (levando em conta os diferentes momentos e situações), em nossos países.”
A Corrente O Trabalho (maioria) assume como suas as decisões do encontro e trabalha para a sua aplicação em todos os locais. Convidamos a todos vocês a lerem as resoluções do encontro (veja nossa página da internet) e assumir conosco essas resoluções.
Comissão Executiva de OT-Maioria, corrente do PT.
Tendência Trotskysta Internacional