Como membro da Direção Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil), maior central sindical da América Latina, venho através desta carta repudiar o assassinato dos 34 mineiros sul-africanos ocorrido no dia 16 de agosto e prestar toda solidariedade à greve e às reivindicações dos mineiros de Marikana.
Como membro da Direção Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil), maior central sindical da América Latina, venho através desta carta repudiar o assassinato dos 34 mineiros sul-africanos ocorrido no dia 16 de agosto e prestar toda solidariedade à greve e às reivindicações dos mineiros de Marikana.
O grupo Lonmin, multinacional sediada na Inglaterra, dona da mina onde ocorreu esse trágico episódio, mantém os trabalhadores na África do Sul em regime brutal de exploração e faz isso graças à colaboração do governo do partido Congresso Nacional Africano (CNA) eleito pela maioria do povo não para atender aos interesses do imperialismo, mas sim para acabar de fato com o regime herdado do Apartheid.
A Corrente Sindical Esquerda Marxista, tendência da CUT-Brasil da qual sou militante, expressa todo apoio à heroica luta dos mineiros da África do Sul. Exigimos que o presidente Jacob Zuma desmantele o aparato repressivo do Apartheid e puna os assassinos.
Exigimos a nacionalização da mina de Marikana e de todas as minas existentes na África do Sul. O governo do Congresso Nacional Africano deve romper com a burguesia. Chega de ficar de joelhos diante dos empresários e imperialistas.
Viva a greve dos mineiros de Marikana!
Solidariedade internacional aos mineiros da África do Sul! Punição aos assassinos dos 34 heróis! A classe operária é internacional!
Severino Nascimento (Faustão)
Membro da Direção Nacional da Central Única dos Trabalhadores – CUT – Brasil.