Ontem, dia 5 de março, às 16h25min, hora local, faleceu o presidente venezuelano Hugo Chávez. A notícia foi anunciada pelo Vice-presidente Maduro.
Nas primeiras horas do dia, uma reunião conjunta do governo com os altos comandos do exército e os 20 governados do PSUV do país tinha decidido tomar uma série de medidas contra a campanha de desestabilização e sabotagem levada a cabo pela oligarquia e o imperialismo. Transmitiram anúncios específicos de medidas contra a sabotagem do fornecimento de energia elétrica e da economia. Também foi anunciado que dois oficiais da embaixada dos Estados Unidos na Venezuela, o agregado da força aérea e sua ajudante, foram expulsos do país por contatar o pessoal militar ativo com o objetivo de organizar uma conspiração contra o governo democraticamente eleito.
Ainda que ontem o governo já tinha informado de um piora no quadro de saúde de Chávez, com uma nova infecção respiratória severa, e Chávez tinha estado batalhando contra um câncer durante dois anos, quando foi anunciada a notícia de sua morte provocou uma comoção.
Há muitos relatos de que foram encontradas pessoas chorando nas ruas ou em silêncio. Logo que a notícia da morte do presidente foi conhecida, as pessoas começaram a se agrupar nas praças Bolívar no centro das cidades e povoados de todo o país.
Milhares se reuniram na Praça Bolívar de Caracas e marcharam para o palácio presidencial de Miraflores. Estão gritando palavras de ordem de luta: “o povo unido jamais será vencido”, “não voltarão” e “a luta continua”.
A campanha ‘Manos Fuera Venezuela’ foi lançada há mais de dez anos com o objetivo de defender a revolução bolivariana dirigida pelo presidente Hugo Chávez. Na última década e inclusive anteriormente, Chávez e o povo revolucionário da Venezuela têm sido uma inspiração para todos os que lutam contra o imperialismo e o capitalismo, por um mundo melhor e mais humano, o socialismo.
Neste momento enviamos nossas mais sentidas condolências ao povo bolivariano e às autoridades. Fazemos um apelo especial aos trabalhadores, à juventude e às pessoas progressistas do mundo para que redobremos nosso compromisso na defesa da revolução venezuelana, contra a intervenção imperialista estrangeira e também contra seus próprios inimigos internos.
Como Chávez disse certa vez, a melhor maneira de defender a revolução bolivariana é a estendendo também aos nossos próprios países.
Viva a revolução bolivariana!
Manos Fuera Venezuela! (Tirem as mãos da Venezuela!)
Não voltarão!