EDITORIAL | O grito preso na garganta
A indignação paira no ar e qualquer ato ou faísca pode levar a uma explosão. Afinal, Bolsonaro acumula declarações e atos que deixam a burguesia muitas vezes em pânico, com medo da explosão. Suspender a compra de uma vacina do coronavírus (que ainda não tem aprovação, diga-se de passagem), preparar a privatização das Unidades Básicas de Saúde em plena pandemia, dizer que vacina obrigatória só para o seu cachorro e por aí vai. Enquanto isso, os mortos se acumulam e devem chegar a 160 mil ainda esta semana.
LEIA MAISRetorno às aulas presenciais nas escolas privadas do Rio de Janeiro em meio à crise
Pedro Fontes
No dia 30 de setembro, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu que as escolas privadas retornariam às aulas presenciais. Alega-se que os colégios privados possuem condições sanitárias de voltar às aulas, porém fecham os olhos para problemas ainda maiores.
LEIA MAISA “Universidade” do Google e o fim do diploma: a educação pública na mão das grandes corporações
Maritania Camargo
O Google divulgou em todo o mundo, no mês de agosto, que entrou definitivamente em um dos setores públicos mais tradicionais e promissores, segundo especialistas, do próximo período, a educação. Essa iniciativa é o aceleramento do que chamamos de fim do diploma, e por consequência, fim da universidade pública, gratuita e para todos.
LEIA MAISO agro faz pobres e Paulo Guedes também
Nathan Belcavello de Oliveira
Quem cumpre a tarefa semanal ou mensal de comprar os produtos que comporão sua alimentação e da família tem experimentado na prática o quanto seu esforço diário das horas de trabalho tem sido sistematicamente desvalorizado, para se dizer o mínimo.
LEIA MAISO curioso caso de banqueiros, multinacionais e da fábrica de armas que apoiam candidatos do PSOL
Pedro Corrêa
Wesley Teixeira, candidato a vereador no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, é a bola da vez na polêmica sobre dinheiro de empresas e capitalistas em campanhas eleitorais. Ao aceitar dinheiro de dois banqueiros, João Moreira Salles e Beatriz Bracher, Wesley causou uma enxurrada de denúncias.
LEIA MAISA situação da classe operária na indústria de papelão no Ceará
Italo da Costa
Desde o início da pandemia de Covid-19, milhões de pessoas no mundo têm vivenciado situações que nunca foram imaginadas, do distanciamento social à paralisação e fechamento de fábricas e comércio. No entanto, no Ceará, um dos estados brasileiros que tem adotado medidas mais rígidas de distanciamento e isolamento, a indústria de papelão não parou.
LEIA MAISEleições na Bolívia: Um voto de classe contra o golpe
Luiz Neto
Na madrugada do dia 19/10, chegou ao fim o processo eleitoral na Bolívia que deu a vitória ao Movimento Pelo Socialismo (MAS), partido do ex-presidente Evo Morales. A apuração chegou a 100%, dando à Arce o primeiro lugar com 55,10% dos votos, seguido pelo ex-presidente centrista Carlos Mesa com 28,83%, o terceiro lugar ficou com o direitista Luis Fernando Camacho com 14,00% — informou o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE).
LEIA MAISÁfrica do Sul: 16 anos do fim do Apartheid (parte 1)
Marcelo Pancher
Em 2010, assistimos pela televisão a África do Sul sediar a Copa do Mundo, ocasião em que modernos estádios de futebol e grande estrutura em parceria com a FIFA foram construídas para receber visitantes e atrair os holofotes do mundo todo. Mas as câmeras da burguesia internacional viravam as costas para dados sociais e econômicos profundamente perversos à classe trabalhadora sul africana.
LEIA MAISÁustria, Grécia e a crise na extrema direita
Michel Goulart
Nas últimas semanas, dois acontecimentos chamaram a atenção para a crise na extrema direita da Europa. Uma delas foi o julgamento de membros do Aurora Dourada, da Grécia, que funcionava como uma organização criminosa. O outro acontecimento foi a derrota eleitoral do Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) nas eleições regionais de Viena.
LEIA MAISA escravidão e as origens do capitalismo
Arthur Penna
Poucas práticas são tão repugnantes quanto a de subjugar um ser humano com o objetivo de reduzi-lo a condição de escravo, sem qualquer direito ou dignidade. Um número incalculável de pessoas, em todo o mundo e em diferentes épocas, foi submetido a esse terrível destino.
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