Grécia: mais ataques contra os trabalhadores

A Comissão Européia (CE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) exigiram,  o governo grego cumpriu: demitirá 30 mil trabalhadores. Mas a crise não cessa. O que está em questão não é só a moeda (Euro) mas toda a economia capitalista na Europa que ameaça ruir. 
 
 

Prosseguem as medidas de ataques aos trabalhadores gregos. No domingo, 2 de outubro, o Conselho de Ministros da Grécia aprovou o corte de 30 mil funcionários públicos, colocando-os em estado de espera , isso significa concretamente que estes 30 mil receberão 60% do seu salário, por no máximo um ano, na espera de serem definitivamente demitidos ou recontratados. Essa medida veio depois de negociações do governo grego com a “Troika”, formada pela Comissão Européia (CE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) e faz parte das medidas adotadas pelo governo para convencer os órgãos internacionais a liberar até o final de outubro a sexta parte, no valor de 8 bilhões de euros, do primeiro resgate que tem valor total de 110 bilhões de euros.
É uma vergonha o governo do PASOK, partido que se diz “socialista”, atacar os trabalhadores, inclusive reprimindo as manifestações, para aplicar medidas que são só do interesse do imperialismo e da burguesia, pois são medidas que tem como objetivo sacrificar os trabalhadores para salvar a zona do euro de um colapso que aprofundaria mais a crise econômica na região e no mundo.
Os trabalhadores dão novas demonstrações de repúdio às medidas de austeridade. Inúmeras greves gerais, mais de 10, já foram realizadas no último ano. Nova greve geral de 24 horas foi convocada para quarta-feira, a questão que fica é que essas greves tem mais cansado o movimento do que exercido pressão sobre o governo. Uma greve geral por tempo indeterminado coloca-se na ordem do dia para barrar esses sucessivos ataques.