Homenagem aos que tombaram no golpe de 11 de setembro de 1973, no Chile de Allende e Pinochet

Há 40 anos Pinochet dava um golpe militar sangrento no Chile e massacrava milhares de combatentes sociais, comunistas, socialistas, sindicalistas e simples democratas. Pinochet havia sido nomeado ministro do exército por Salvador Allende, o socialdemocrata que se orgulhava de sua chamada Unidade Popular, uma aliança de colaboração de classes com a burguesia chilena. 
Allende, pessoalmente valente e honesto, era, entretanto um convicto defensor da colaboração de classes com o “setor democrático da burguesia”. Como a maioria da direção de nosso partido faz hoje. Com isso desarmou política e militarmente os trabalhadores, permitiu o “avalentonamento” dos fascistas, com a ajuda e empenho do Partido Comunista e do Partido Socialista desarmou e desmontou os “Cordones Industriales”, espécie de Soviets operários que se formaram para defender a revolução.
Allende morreu cercado e bombardeado pelo exército de Pinochet. O golpe foi preparado pela e junto com a CIA. O proletariado foi esmagado e a juventude caçada. Victor Jarra, o grande cantor e compostor de esquerda teve as mãos cortadas num estádio. E a noite se abateu sobre o Chile.
E tudo com a bendição da Santa Madre Igreja.