Foto: Prefeitura de São Paulo

Não ao fim do adicional por insalubridade dos terceirizados!

Nós, trabalhadores terceirizados municipais de São Paulo, queremos manifestar nossa oposição à retirada do benefício salarial por insalubridade! Além de ser um direito trabalhista garantido pela CLT (artigos 189 e 192), não existe justificativa alguma para essa medida extrema de desamparo, desrespeito, corte de direitos e precarização das condições de trabalho. As atividades insalubres são aquelas que expõem os trabalhadores a agentes químicos ou físicos nocivos à saúde, que possam causar adoecimento.

Após a reforma trabalhista do governo Temer (MDB) em 2017, a classe trabalhadora vem sofrendo sucessivos ataques com retirada de direitos e com reduções de salários! As categorias de trabalhadores terceirizados, especialmente as que atuam na área de limpeza, manejo e conservação, muitas delas contratadas pelas prefeituras de cidades e capitais de todo o país, têm sido atacadas constantemente. Um desses ataques ocorreu esse mês com os operadores de roçadeira da “prestadora de serviços” da prefeitura de São Paulo. Os trabalhadores foram informados que não receberão mais o adicional por insalubridade!

Nós, terceirizados, estamos expressando nossa indignação e rejeição a essa situação, uma vez que nosso trabalho faz parte das atividades insalubres e não vamos aceitar perdas financeiras em nossas condições já tão desfavorecidas!

Acrescentamos também que nosso sindicato,  o Sindicato dos trabalhadores em empresas de prestação de serviços de asseio e conservação e limpeza urbana (SIEMACO-SP), até o momento, não tomou nenhuma atitude diante das perdas de nossa categoria. Exigimos que medidas sejam tomadas contra o fim do adicional por insalubridade dos terceirizados!