O PSOL SP divulgou um grave fato ocorrido no dia 16/7, quando a militante do PSOL A.T. (o partido decidiu não divulgar seu nome, alegando razões de segurança), membro do diretório municipal de Guarulhos, da setorial LGBT do PSOL SP e da direção do Quilombo Raça e Classe da CSP-CONLUTAS, foi sequestrada e torturada por apoiadores declarados de Bolsonaro. O conjunto dos relatos deixa claro que o crime tem razões políticas, transfóbicas e racistas.
A.T. foi abordada por homens armados na Radial Leste, sequestrada e ameaçada com armas, vendada, insultada e agredida. Os homens reviraram seus pertences e levaram o seu celular, com o intuito de acessar os seus contratos. A.T. teve ferimentos nos joelhos, ombros, rosto, dedos das mãos, pescoço e costas.
Nós da Esquerda Marxista nos indignamos e repudiamos veementemente o ataque criminoso sofrido pela militante, entendendo como uma ação deliberada de ataque a uma militante política de esquerda, como um ataque anti-socialista e contra os movimentos sociais.
Oferecemos aqui nossa solidariedade à companheira e às organizações políticas das quais faz parte.
Defendemos com convicção o direito de organização e associação política da classe trabalhadora e de todos os oprimidos. Somos contra a transfobia e qualquer outro tipo de violência de gênero e racismo, qualquer tipo de sexismo e defendemos as atividades de A.T. como militante política e seus direitos como mulher transgênero.
Fora Bolsonaro!