Professora sofre ameaça de sequestro em escola estadual de São Paulo

Uma escola estadual da Diretoria Leste-4, na capital paulista, foi palco no dia 14 de junho de mais um episódio da violência escolar que cresce pelo país. Uma professora foi ameaçada por um aluno de ser sequestrada e queimada. O caso foi reportado à delegacia da região e foi solicitado à direção escolar que sejam adotadas as medidas necessárias para garantir a segurança da vítima. Entre as atitudes deve constar a transferência imediata do estudante para outra unidade escolar.

Esse caso vem a somar em uma estatística crescente de violência e atentados nas escolas de São Paulo e do Brasil. A professora Mara Cristina foi outra docente que sofreu ameaça de morte na escola em que trabalha. Tanto a professora atacada agora, quanto Mara, são professoras de Ensino Médio, de redes de educação vinculadas ao governo paulista.

Este ano a sociedade brasileira testemunhou assustada uma onda de ataques violentos a docentes e a estudantes em várias escolas do país. Esses casos foram acompanhados por uma onda combinada de ameaças contra professores, estudantes e comunidade escolar. Foram inúmeras as ameaças de “massacre” registradas por todo lado. Trata-se de mais uma expressão da decadência desta forma de sociedade, da necessidade de superar o capitalismo, como notado na declaração da Esquerda Marxista sobre os ataques a escolas do primeiro semestre deste ano.

Trata-se de uma realidade a violência no espaço escolar, um fenômeno que se manifesta de diferentes formas, como pode ser observado em reportagem da UOL. Portanto, as gestões escolares e a sociedade precisam tratar com seriedade e responsabilidade casos como o ocorrido na última quarta-feira. Medidas administrativas, de segurança e pedagógicas precisam se combinar para constituir um ambiente seguro e de respeito.

Uma das medidas deve ser a transferência imediata do agressor para outra unidade escolar. A responsabilidade imediata sobre a adoção de ações recai sobre a direção da escola e a diretoria de ensino. O sindicato da categoria, Apeoesp, já está acompanhando o caso, e disponibilizou a assessoria jurídica para o caso. A Esquerda Marxista se solidariza com a professora e soma-se à denúncia da situação e à exigência de medidas concretas para garantir a vida e o direito ao trabalho seguro nesta e em todas as escolas do Brasil.