Francisco Aviz, Mayara Colzani e Nathália Kons (candidata a vereadora). Foto: Henrique de Macedo

PSOL Joinville escolheu por uma candidatura independente e socialista para as eleições municipais

Neste sábado (12/09), o PSOL Joinville escolheu por uma candidatura independente e socialista para as eleições municipais. Na convenção do partido, estava em votação a coligação com o PT e o PCdoB ou uma candidatura majoritária do PSOL com um programa revolucionário, com Mayara Colzani e Francisco Aviz representando esta política.

Trata-se de uma candidatura que possui o papel dos marxistas nas eleições, isto é, denunciar este sistema, a crise do capitalismo e apontando para as necessidades imediatas e históricas da classe trabalhadora e da juventude. A candidatura não se restringe, portanto, ao cenário municipal e pragmático das eleições. Será colocado na ordem do dia as exigências do Programa Emergencial para a Crise no Brasil e a necessidade da organização independente de nossa classe para a derrubada de Bolsonaro e do sistema, mostrando que esse é o caminho para a construção de um Governo dos Trabalhadores, sem patrões nem generais!

A campanha dos candidatos da Esquerda Marxista tem como objetivo alcançar a maior quantidade de jovens e trabalhadores, ganhando para as ideias do marxismo e da luta revolucionária através da organização e luta. O falatório de que Joinville e o Brasil passam por uma “onda bolsonarista” não passa de um equívoco e uma crença na conciliação petista, que culpa os trabalhadores de terem eleito Bolsonaro e capachos, algo que não representou nada além do esgotamento da classe com os políticos da ordem.

Após a decisão da convenção pela chapa de Mayara e Chico, a pré-candidata à prefeitura chamou todos os companheiros do partido “para construir essa campanha, denunciar esse Estado, derrubar o Bolsonaro e derrubar este sistema”. Chico também saudou a escolha do partido e defendeu uma campanha de fato independente, da classe trabalhadora e da juventude. “Reunindo as forças pra colocar nas ruas toda a nossa indignação e fazendo de fato uma unidade, mas uma unidade com a classe trabalhadora e com a juventude, para que o PSOL possa ser uma alternativa na luta de classes, inserido nas lutas diárias para construir a derrubada desse sistema e o socialismo”.

Vamos construir a campanha revolucionária da juventude para juntar as forças da classe trabalhadora para a derrubada completa do sistema.

Fora Bolsonaro!

Por um Governo dos Trabalhadores, sem patrões nem generais!