“O Estado recupera a propriedade, a posse e o controle absoluto destes recursos”, diz o artigo 1º do Decreto 28.701. Neste decreto, Evo Morales incluiu a tomada de 51% das ações de toda as empresas petrolíferas instaladas no país.
No mesmo momento as Forças Armadas tomaram as 56 instalações de campos petrolíferos, das refinarias e transportadoras. Evo convocou o povo a defender nacionalização, pois “se o Decreto não for respeitado, nós o faremos respeitar a força”.
O vice-presidente Garcia Linera pediu que todo os bolivianos “joguem sua vida para defender a nacionalização” e advertiu que “não aceitaremos pressões de nenhuma empresa estrangeira, de nenhum governo, de nenhum traidor anti-patriótico camuflado no parlamento que queira continuar defendendo a propriedade dos estrangeiros”.
As heróicas mobilizações do povo trabalhador da Bolívia
conquistaram hoje uma grande vitória
A estatização do Petróleo e do Gás é um ato de soberania nacional e de respeito ao mandato popular. Nas jornadas revolucionárias de outubro de 2003 os mineiros, os camponeses, os indígenas levantaram bem alto esta bandeira. Nestas lutas morreram 57 pessoas e centenas ficaram feridas, exigindo a nacionalização do petróleo e do gás.
Este CECUT, representando a classe trabalhadora de nosso estado, saúda o povo boliviano e o presidente Evo Morales por sua decisão de nacionalização do petróleo e do gás, contra a espoliação das multinacionais e do imperialismo. É enfrentando o inimigo comum dos povos que se governa ao lado dos oprimidos e explorados.
Declaramos nosso apoio incondicional à esta medida que trará imensos benefícios ao povo trabalhador boliviano. Esta medida de defesa do povo terá imensas repercussões em toda as Américas e no mundo, reforçando e animando nossa luta contra toda opressão e exploração.
Viva a Estatização do Petróleo e do Gás na Bolívia!
Viva a Soberania e a Auto-determinação dos Povos!
Solidariedade com a Luta dos Trabalhadores de todo o Mundo!