Trabalhadores do Transporte em Bauru pararam as atividades por duas horas na semana passada em defesa de melhores condições de trabalho e por melhor qualidade dos serviços prestados à população. (Na foto Comissão de Trabalhadores reune-se com representantes da empresa).
Trabalhadores do Transporte em Bauru pararam as atividades por duas horas na semana passada em defesa de melhores condições de trabalho e por melhor qualidade dos serviços prestados à população. (Na foto Comissão de Trabalhadores reune-se com representantes da empresa).
Os condutores de circulares das empresas de ônibus pararam as atividades por duas horas de forma espontânea na manhã do dia 14 de setembro. A paralisação foi das 5h às 7h. As reivindicações centrais são relacionadas à jornada de trabalho que hoje é fracionada, os motoristas ficam até 16 horas à disposição da empresa. Eles reivindicam a jornada de seis horas e o fim do acúmulo de funções.
Durante a paralisação, dos 640 trabalhadores da categoria, 220 pararam no primeiro turno.
Também reivindicam local adequado para efetuarem suas refeições, pois se alimentam nas ruas e praças. Também cobram o fim do acúmulo de funções (mesmo funcionário desenvolve a função de motoristas e cobrador). A situação e as condições de trabalho são precárias, o que reflete também na qualidade dos serviços aos usuários.
Convidado pelos trabalhadores, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Câmara Municipal, o Vereador Roque Ferreira compareceu na empresa, ajudou a constituir uma comissão que se reuniu com os diretores da mesma buscando construir uma agenda de negociações positivas para encontrarem saídas para os impasses e problemas que a categoria enfrenta.
O poder público que é o responsável pelo transporte público deve participar de forma mais direta deste processo, pois é de sua responsabilidade garantir transporte público de qualidade e em quantidade.
As 3 empresas que operam os serviços de transportes são ligadas ao Grupo Constantino. O Grupo alegou que para cumprir a decisão judicial de garantir uma hora de almoço necessitaria contratar mais 180 motoristas e isso implicaria em maiores custos. Passou a bola para o Prefeito.
O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento urbano e Rural prometeu dar uma resposta aos trabalhadores até dia 21, sexta feira.
A categoria segue mobilizada, mas não aceita ser representada pela atual direção do sindicato, que, diga-se de passagem, é filiado a Central Única dos Trabalhadores. Os trabalhadores se negando e se recusando a aceitar a mediação da direção do sindicato, organizaram uma Comissão de 10 trabalhadores que agora negocia em nome da categoria.
Até a vitória!
Atendimento das reivindicações!
O sindicato é sua base e não sua diretoria!
consultar a esse respeito: http://www.roquevereador.com.br/