Brasil

No alto, os funcionários a serviço da burguesia não conseguem se entender. No Rio de Janeiro, os servidores sustentam uma luta de mais de 6 horas contra a PM para impedir a perda de seus direitos.

Temer e o Congresso Nacional utilizam a mídia para tentar propagandear a medida como necessária e eficaz. Mas, por mais recursos que tenham, não conseguem convencer a maioria dos jovens e trabalhadores, que sabem os impactos dela.

Atravessando crise seguida de crise, a Nova República aprofunda sua crise de legitimidade, que precipita seu desmoronamento político.

Diferentemente dos 50 manifestantes favoráveis à intervenção militar, milhares nesta terça-feira (29/11), em Brasília, foram recebidos com o melhor da política de Temer e do Congresso Nacional: muita repressão.

Enquanto a imprensa mente, anunciando que a economia vai florescer no próximo ano, todos os dados reais indicam que ela está piorando. Só falta a entrada em cena dos batalhões pesados da classe operária para pôr tudo isso abaixo.

Confronto entre polícia e manifestantes contrários às medidas do governador do Rio, bate boca entre ministros do STF, invasão do Congresso por uma turba de direita. Os sinais da instabildiade do regime político se multiplicam a cada dia.

Diante do conflito nas cúpulas do poder burguês brasileiro, os trabalhadores e jovens precisam se posicionar de forma independente de seus opressores e os representantes desses.