Ato de 28/4 em Joinville

28/4: manifestação de massas em Joinville

Cerca de 7 mil trabalhadores participaram na manhã do dia 28/4 de manifestação histórica em Joinville contra as reformas do governo Temer, que visam destruir a Previdência e os direitos dos trabalhadores brasileiros. A atividade unificou entidades sindicais e estudantis da região e foi organizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Joinville e Região (Sinsej), dirigido majoritariamente por militantes da Esquerda Marxista.

A manifestação partiu de frente da Prefeitura, onde os servidores realizavam uma assembleia desde às 9 horas. A categoria está em Estado de Greve em mobilização pela campanha salarial.

Os trabalhadores em educação de Santa Catarina juntaram-se aos municipários logo após realizarem sua assembleia. Esta categoria tinha encaminhamento de iniciar uma greve por tempo indeterminado na data de hoje, mas a direção estadual – Articulação Sindical – fingiu ignorar a deliberação, desmobilizou a assembleia que deveria ocorrer em Florianópolis e orientou a realização de atos regionais.

O Sinte Joinville, dirigido pela EM, tem mobilizado e explicado a necessidade da realização de uma greve por tempo indeterminado para lutar contra as reformas de Temer e em defesa das reivindicações estaduais da categoria. Os funcionários da Companhia Águas de Joinville, cujo presidente do sindicato também é militante da EM, paralisaram hoje pela primeira vez na história e acompanharam todas as atividades.

Às 10 horas,  outras categorias e movimentos que se reuniam na Praça da Bandeira dirigiram-se em passeata até a Prefeitura. Ao chegar ao local, o caminhão de som do Sindicato dos Metalúrgicos, que conduzia o ato que vinha da praça, foi desligado e unificado na manifestação do Sinsej e todos os movimentos seguiram em unidade pelas ruas da cidade.

Juntos, servidores municipais, estudantes secundaristas que atenderam ao chamado da UJES, trabalhadores das redes estadual e privada de educação, Correios, da CIA Águas de Joinville, eletricitários, bancários, entre inúmeras outras categorias, percorreram as ruas da cidade. A palavra de ordem “Fora Temer e o Congresso Nacional” fez-se ouvir em alto som. O mesmo aconteceu com o grito: “Se empurrar o Temer cai!”. A Liberdade e Luta esteve presente com um bloco de juventude. Participaram ainda o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, entidades do movimento estudantil e popular.