Se na disputa presidencial as perspectivas não estão boas para o PT, o que se desenha para as disputas estaduais não é nada melhor. O PT está em segundo lugar nas pesquisas na Bahia (24%), no Distrito Federal (19%) e no Rio Grande do Sul (26%). Estados atualmente governados pelo próprio partido.
Se na disputa presidencial as perspectivas não estão boas para o PT, o que se desenha para as disputas estaduais não é nada melhor.
O PT está em segundo lugar nas pesquisas na Bahia (24%), no Distrito Federal (19%) e no Rio Grande do Sul (26%). Sendo estes, Estados atualmente governados pelo próprio partido.
Em São Paulo, Alexandre Padilha conseguiu uma “espetacular arrancada”, passou de 5% para 9%! No Paraná, Gleisi Hoffmann está com 10%; no Rio de Janeiro, Lindberg Farias está com 12% e em Santa Catarina, Claudio Vignatti está com 7%.
Ou seja, no centro político e econômico do país, os candidatos petistas podem ser derrotados de forma tão vergonhosa quanto um 7 a 1 na Copa do Mundo.
O único Estado da região sul e sudeste em que o PT está à frente na disputa é em Minas Gerais, com 32%. De resto, o PT lidera apenas no Acre, onde tenta a reeleição, no Mato Grosso do Sul e no Piaui. Ou seja, Estados com reduzida presença da classe operária.
Além das possíveis derrotas, existem os casos em que o PT já entra derrotado por optar pela coligação com a burguesia, como em Pernambuco, onde está apoiando Armando Monteiro do PTB, ou no Maranhão, junto com Lobão Filho do PMDB.
Como temos explicado há muito tempo, a política de colaboração de classes está destruindo o partido. Não é um processo acabado, mas é isso que se acelera, junto com a chegada da crise econômica.