Os delegados e participantes do 6º Congresso Nacional da Esquerda Marxista – Corrente interna do PSOL – se solidarizam com os participantes do acampamento Marisa Letícia em Curitiba, em vigília pela libertação de Lula e que nesta madrugada de sábado (28/4) foram atacados por mais de 20 tiros, que deixaram alguns feridos, e um companheiro sindicalista em estado grave.
Setores reacionários e minoritários como os que alvejaram os ônibus da caravana de Lula, que agora disparam para matar militantes de esquerda, expressam um sentimento de ódio de classe e só podem ser combatidos com uma organização da classe trabalhadora e sua resoluta decisão de usar todos os meios necessários a seu dispor para se defender das agressões do Estado, de grupos e de indivíduos de vertente fascista.
A PF e a PM que vigiam atentamente o acampamento “não viram” e “não sabem de nada” sobre o ataque fascista, como ocorrido no Rio de Janeiro quando foi executada a vereadora Marielle Franco (PSOL) que havia denunciado o 41º Batalhão da PM pelo assassinato de dois trabalhadores, e a intervenção federal no Rio de Janeiro. As instituições reacionárias deste regime nunca encontram os responsáveis, pois são eles próprios.
A Esquerda Marxista reafirma suas posições sobre a necessidade do Fim da PM; da investigação independente e a punição dos responsáveis, pela tentativa de assassinato agora em Curitiba, assim como a necessidade de comitês de autodefesa formados pelos trabalhadores e suas organizações.
Nota oficial do Congresso da Esquerda Marxista, seção brasileira da Corrente Marxista Internacional (CMI)
28/04/2018