O dia 15 de março está marcado como um dia Nacional de Lutas e paralisações contra a Reforma da Previdência. Os sindicatos dos professores do país inteiro têm organizado assembleias com previsão de paralisação nesse dia, a partir da determinação do congresso da CNTE. A CUT está investindo me chamar seus sindicatos para participarem desse dia, assim como as demais centrais.
O que está em jogo é se é possível ou não barrar a Reforma da Previdência que acaba com a aposentadoria. Sindicatos como Metalúrgicos do ABC já realizaram passeatas e estão discutindo a sua participação nesse dia.
Por outro lado, em certa medida, há um atraso na preparação geral de manifestações. Locais e horários das manifestações ainda não estão sendo divulgadas, sendo que isso é essencial para a participação dos trabalhadores.
A importância que está sendo dada ao tema pelos partidos de esquerda mostra também uma diferença. O PSOL coloca em sua página várias notícias e pronunciamentos contra a Reforma da Previdência e está divulgando uma petição on-line sobre o assunto. O PCdoB, por sua vez, destaca em uma nota de sua comissão política o posicionamento contra a Reforma e o chamamento ao ato do dia 15. O PT, entretanto, só coloca o chamamento de um seminário dos parlamentares a se realizar no dia 9 de março. Todos destacam que o dia internacional das mulheres seria um dia de luta contra a reforma da previdência.
Nós lembramos que a luta dos servidores de Florianópolis mostrou como os governos podem ser enfrentados: com unidade e determinação, com uma posição firme de defender os direitos ao invés de “negociá-los”. O que está faltando então?
A Esquerda Marxista lembra que é preciso dar voz à base. Nós entendemos que é necessário a convocação imediata de uma plenária sindical e popular, pelas centrais sindicais, movimentos e partidos que são contra a reforma que possa decidir as formas e os meios de barrar a reforma. A base, representada por seus delegados, vai encontrar os caminhos para barrar a Reforma e retirar Temer da Presidência.