Em 2015, até julho, já foram demitidos 500 mil trabalhadores com carteira assinada. Em 12 meses, foram 850 mil demissões. O desemprego sobe e já chegou a 8,3% geral e 18% entre os jovens.
Desde o início do ano o desemprego cresce velozmente, levando por terra o último argumento de sustentação do governo de colaboração de classes de Dilma e do PT. É o capítulo final do rompimento com sua base social, em especial a classe operária.
O desemprego já alcança níveis alarmantes. Os setores produtivos mais afetados pela conjuntura econômica iniciaram as demissões para cortar custos. A construção civil, que já demitiu 250 mil trabalhadores no ano passado, deve fechar mais 300 mil postos em 2015, projeta o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-SP). O setor automotivo, que já demitiu 12,4 mil pessoas em 2014, deve cortar mais 350 mil vagas. O setor de serviços, fechou quase 200 mil postos de trabalho. E o varejo deve cortar 100 mil empregos este ano, conforme a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Em 2015, até julho, já foram demitidos 500 mil trabalhadores com carteira assinada. Em 12 meses, foram 850 mil demissões. O desemprego sobe e já chegou a 8,3% geral e 18% entre os jovens.
A saída do governo é o ajuste fiscal, leia-se: ataques a direitos e conquistas dos trabalhadores. A saída da cúpula da CUT, o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), que propõe redução de salários com redução da jornada e incentivos para as empresas que implantarem o programa.
Mas os operários resistem com greves, paralisações, como na Mercedes, GM e Ford no ABC paulista, Volks e GM na Vale do Paraíba (SP), etc.
Mais cedo do que tarde a Tsunami arrebentará os frágeis cordões que a burocracia sindical e o governo tentam segurar.
O desafio é se preparar para este novo período, construindo a unidade de todos contra as demissões e a retirada de direitos. Pela estabilidade no emprego, contra o PPE e o Lay Off.
A única saída é menos acordos com a burguesia e mais luta de classes. A saída é pela esquerda!