Abaixo a privatização das escolas! Revogação já da Lei 18.221/24! Fora Nunes!

Trabalhadores da Educação estiveram em frente à Prefeitura de São Paulo, no dia 18 de março, reunidos em assembleia em defesa da educação pública, contra a terceirização e a privatização da gestão escolar e contra a redução salarial de professores readaptados ou com licença saúde – ataques intensificados por Nunes (MDB) com a Lei N° 18.221/24 – na espera do retorno das direções sindicais (Sinpeem, Sedin e Sinesp), durante mais de três horas, embaixo de chuva forte, nos mantivemos firmes.

​A gestão de Nunes não apresentou nenhuma resposta às reivindicações dos trabalhadores da educação. Mesmo diante disso, Cláudio Fonseca (Sinpeem) propôs uma nova paralisação com assembleia para o dia 30/04. Outras duas propostas foram apresentadas: 27/03 e 03/04. A grande maioria dos presentes votaram para que a próxima paralisação e assembleia com indicativo de greve ocorresse no próximo dia 27, mas a direção sindical deu mais um golpe na base, anunciando a sua proposta (30/04) como a vencedora!

​A indignação veio à tona com o golpe escancarado ao ser entregue, no final da votação, um documento que já estava pronto antes da assembleia, assinado pela Coeduc (Sinpeem, Sinesp e Sedin), impondo a nova paralisação para o dia 30 de abril, com várias paralisações fragmentadas, descentralizadas e sem sentido pela Diretoria Regional de Ensino (DRE), em datas já decididas. As chamadas “oposições” que fazem parte das direções sindicais deveriam ter iniciado a assembleia denunciando esse documento e a manobra que estava sendo orquestrada, mas, em vez disso, se calaram frente a categoria e foram coniventes com tal manobra.

​O objetivo por trás do “inovador método de luta” imposto pelas direções da Coeduc, na verdade, é dividir o movimento grevista em pequenas paralisações sem efeito, com várias pautas distintas e diversas, desgastando-o suficientemente até o dia 30/04 para que não exista nenhum risco de começar uma forte greve na educação, diante da flagrante proposta pra começar a privatização das escolas municipais de São Paulo, a começar pelas suas gestões – assim como o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem feito no estado.

​Mesmo com o completo abandono da luta pelas direções da Coeduc, infelizmente, isso não é nenhuma novidade para os trabalhadores da educação. Por isso, não podemos abaixar a cabeça, não estamos derrotados! Devemos transformar nosso ódio e revolta em luta, dando uma resposta à altura a essas direções traidoras! A luta está apenas começando e nenhuma burocracia sindical pode impedir a verdadeira força da classe trabalhadora e da juventude.

​Nós, do Coletivo Professores Comunistas, não cruzaremos os braços diante disso! Desde já, denunciamos a manobra da direção da Coeduc e convocamos os trabalhadores da educação a dialogar com a comunidade escolar e com a juventude estudantil, que também têm sido prejudicados com a destruição da educação pública: falta de professores, falta de escolas, escolas em meio a reformas e entulhos, espaços interditados, salas de aula superlotadas, falta de equipamentos e materiais. Desde já, iniciaremos panfletagens em escolas, nos apoiando na força da classe trabalhadora e da juventude, explicando que qualquer ataque do governo aos serviços públicos é um ataque direto às condições de vida dos trabalhadores e dos jovens.

​Se você, trabalhador da educação ou estudante, quer fazer parte dessa luta, acesse o link abaixo e entre em contato com Coletivo Professores Comunistas e a Organização Comunista Internacionalista (OCI)!

  • Em defesa da educação pública, gratuita e para todos!
  • Revogação da Lei 18.221/24! Abaixo a terceirização e a privatização dos serviços públicos!
  • Unidade de todos os trabalhadores! Greve geral dos servidores públicos!
  • Fora Nunes!