Greve dos bancários iniciou com força total

 

Os trabalhadores bancários de todo o país iniciaram mais uma greve nacional a partir do dia 18 de setembro e ela segue se fortalecendo. (Foto de Tânia Rego – ABr)

Os trabalhadores bancários de todo o país iniciaram mais uma greve nacional a partir do dia 18 de setembro e ela segue se fortalecendo. (Foto de Tânia Rego – ABr)

A Federação Nacional dos Bancos (FENABAN), que se nega a atender às reivindicações apresentadas pela categoria representa os banqueiros, exatamente o setor que tem obtido fabulosos lucros com a exploração dos trabalhadores, com as benesses do governo e com a verdadeira ciranda e farra financeira realizada pela especulação.

Só para termos uma ideia do que lucram os bancos, daremos o exemplo de 5 deles que no ano passado tiveram um lucro de mais de 46 bilhões enquanto a categoria vem sendo reduzida ano após ano, com rebaixamentos salariais e perdas de direitos.

A FENABAN ofereceu 6% de reajuste, os bancários recusaram essa miserável proposta e começaram a greve que será por tempo indeterminado e promete ser longa.

Os bancários do BB e a CEF certamente jogarão papel importante nesta luta que se inicia, suas reivindicações centram-se, além do índice de reajuste, na questão da jornada de 6 horas e pela isonomia na CEF.

O combate para construir comandos de greves estaduais e um nacional, todos com mandatos dados pelas Assembleias de base, deve estar no centro das atenções dos trabalhadores bancários que em geral se enfrentam aos métodos antidemocráticos e burocráticos das direções, sejam cutistas ou conlutistas, que acabam se engalfinhado em disputas sectárias.

Certamente, para enfrentarem a patronal e o governo, os bancários necessitarão da maior unidade possível, desde os bancos estatais até os bancos privados. Sem unidade a luta ficará enfraquecida.