Depois de duas semanas intensivas em que Marina ocupou a maioria das capas de jornais e das revistas semanais, o resultado do IBOPE não poderia ser outro: Marina sobe de 9% (percentual de Eduardo Campos) para 21% (Data Folha, uma semana pós morte de Eduardo) para 29% (duas semanas pós morte). Aécio que tinha 21/23% desce para 19% e pode chorar de forma antecipada a sua derrota. E Dilma?
Depois de duas semanas intensivas em que Marina ocupou a maioria das capas de jornais e das revistas semanais, o resultado do IBOPE não poderia ser outro: Marina sobe de 9% (percentual de Eduardo Campos) para 21% (Data Folha, uma semana pós morte de Eduardo) para 29% (duas semanas pós morte). Aécio que tinha 21/23% desce para 19% e pode chorar antecipadamente a sua derrota. E Dilma?
Sim, os índices de confiança no governo melhoraram “um pouquinho”. Mas se Dilma manteve o seu percentual na pesquisa do Data Folha (36%), ela desce de 38% para 34% nesta nova pesquisa do IBOPE. E se na pesquisa do Data Folha ela estava atrás de Marina, ainda que na condição de “empate técnico”, agora a vaca parece que está indo pro brejo, ou melhor, para a seringueira, já que no segundo turno, ela despenca de 41% (contra Aécio ou Eduardo Campos) para 36%! O que está acontecendo?
Sim, é verdade, existe a exposição na mídia e a defesa de Marina por parte desta. Mas o problema real encontra-se na candidata do PT e na política da direção do PT. Qual sindicalista está fazendo a campanha de Dilma depois que ela deixou claro que vai manter o Fator Previdenciário, que é um dos itens da pauta que as 5 centrais sindicais, com a CUT a frente, entregaram a Dilma?
Qual o ânimo que existe entre os jovens, quando Dilma parece a cara e o jeito de uma gerentona cuja única resposta para as jornadas de junho do ano passado é uma “reforma política” que não muda nada?
A Esquerda Marxista vem alertando há muito tempo que é preciso romper com a burguesia e virar a esquerda, retomar a via do socialismo que foi a via da construção do PT. A continuidade do caminho atual levará a um desastre sem precedentes para o PT. Ainda não saíram os índices dos candidatos estaduais, mas daqui a pouco veremos como se comportam os candidatos do PT no DF, no Rio, São Paulo, Bahia, Minas, Rio Grande do Sul. Em estados importantes como Pernambuco, nem é bom falar: o PT apoia um empresário. O que sobrará do PT depois da onda Marina? Cacos que nem o Pasok grego?