Reunião em Joinville constrói frente única da esquerda em defesa das organizações dos trabalhadores e das liberdades democráticas
Reunião em Joinville constrói frente única da esquerda em defesa das organizações dos trabalhadores e das liberdades democráticas
O momento é de frente única. A manobra utilizada pela burguesia para desvirtuar as manifestações que ocorrem no país, confundindo a massa em movimento com atos esparsos e sem encaminhamento prático, palavras de ordem vazias e, por vezes, reacionárias, exige dos marxistas um grande esforço nesse período.
Além disso, baseando-se nos diversos relatos de que militantes de partidos de esquerda e movimentos sociais de todo o Brasil foram hostilizados e agredidos nas passeatas, muitas vezes tendo suas bandeiras forçadamente baixadas, urge a necessidade de unificação da esquerda para defender as organizações dos ataques organizados e realizados pela repressão com o concurso de grupos de direita (para mais detalhes, leia https://www.marxismo.org.br/?q=content/apos-primeira-vitoria-frente-unica-operaria-em-defesa-das-organizacoes)
Nesse sentido, no último sábado, dia 22 de junho, em Joinville-SC, várias entidades de esquerda da cidade convocaram uma atividade para avaliação do último ato ocorrido em 20/06 para analisar a conjuntura nacional e encaminhar medidas práticas para militantes, organizações, movimentos e entidades de esquerda da cidade. A Juventude Marxista esteve presente e contribui na organização desta unidade.
Dada a conjuntura, onde há um ato pelo transporte público convocado para o dia 26/06 (quarta-feira) pelo MPL, foram tirados os seguintes encaminhamentos:
1 – Participação dos militantes, organizações, movimentos e entidades de esquerda no ato de quarta-feira!
2 – Que a esquerda da cidade concentre seu foco em manifestações cujas bandeiras sempre estiveram na pauta dos movimentos sindical, estudantil e social! Boicote aos atos convocados pela direita!
3 – Criação de um Bloco dos Movimentos de Esquerda da cidade para atuar nessas manifestações, visando aglutinar todos os defensores das organizações da classe trabalhadora e do direito democrático à livre manifestação;
4 – Criação de uma comissão (com um membro de cada entidade presente na reunião) para dialogar sobre os encaminhamentos práticos para os próximos atos sobre o Transporte Coletivo na cidade, bem como para agregar outros grupos que não estavam presentes.