Na sexta-feira passada o parlamento italiano aprovou, a pedido do governo, um plano de ajuste econômico que choca-se frontalmente com os direitos dos trabalhadores. O objetivo do plano é acalmar o mercado e proteger o capitalismo frente a uma monstruosa divida. A medida foi aprovada por 316 votos a favor e 284 votos contrários.
O programa de austeridade vai custar 79 bilhões de euros. O país se enfrenta com uma dívida publica de 120 % do PIB e o crescimento anual da economia é quase nulo.
O mafioso primeiro ministro da Itália, Silvio Berlusconi disse que o plano veio para o bem dos italianos. Se isso for para o bem, imaginamos então o que seria para o mal. Vejam abaixo a bondade a qual o ministro se refere o que é exatamente.
A medida reduz os valores das pensões dos aposentados, aumenta a idade para efeito de aposentadoria, reduz os incentivos fiscais, pagamento para serviços de urgência média que não necessitem internação (25 euros).
O plano ainda congela os salários dos servidores públicos, diminui os fundos estatais e passa a cobrar taxa de até100 euros de imposto bancário para contas até 500 mil euros e vai ainda privatizar as empresas estatais e municipais.
Como podemos ver, o capitalismo reserva ao povo cada vez mais reação e regressão, quebra de direitos. Para barrar essa barbárie só a unidade e a luta dos trabalhadores em escala mundial.
A astusiosa inclusão do proletariado na sociedade de consumo, como estratégia de tornar a mais-valia tolerável e aceita, está prestes a ser desmacarada, pela opressão e exploração vigente na crise do Sistema Capitalista que caminha em direção ao óbito…