Quando me levanto de manhã, calço os sapatos e amarro os cadarços, muitas vezes me pergunto: “quem fez esses sapatos?”. Da mesma forma, quando me sento à mesa para tomar o café da manhã, me pergunto: “quem fez a mesa e quem trabalhou na fazenda que produziu a aveia do meu mingau?”. Quando vou fazer meu check-up anual no consultório médico local, me pergunto: “a que classe pertence a enfermeira?”. Você pode estar se perguntando por que me faço essas perguntas. Bem, é porque somos constantemente bombardeados pela ideia, aparentemente desafiando a minha experiência, de que a classe trabalhadora já não existe mais; que foi dissolvida e que agora somos todos, em sua maioria, de “classe média”.
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As tarefas imediatas dos marxistas frente à tragédia organizada pelo capitalismo e os Estados nacionais
É preciso agir desde já para defender a vida da classe trabalhadora e enterrar o principal responsável por esta tragédia que atravessa o mundo, o sistema capitalista. E isso ressalta a necessidade, como nunca antes, da construção de uma verdadeira Internacional dos Trabalhadores, tarefa de que participa a CMI e sua seção brasileira, a Esquerda Marxista, como uma corrente legítima do movimento operário internacional.
Leia Mais »1968: O ano em que o raio da revolução percorreu o mundo
Em maio de 1968 se viu a conjunção de uma crise internacional que maturava a longo tempo. Os diversos imperialismos, alemão, francês, britânico e japonês, para não falar de seus rivais europeus de segunda categoria, se debatiam tentando manter suas posições, uns face aos outros, num quadro geral em que o imperialismo norte-americano, mesmo dominante, também sentia as dores de uma época revolucionária se aproximando. Esta luta interimperialista decorre na época de apodrecimento e decadência generalizada do imperialismo.
Leia Mais »1968: o ano que, querendo transformar o mundo, mudou as nossas vidas
Karl Marx disse certa vez que os filósofos interpretaram o mundo de diferentes maneiras, agora trata-se de transformá-lo. O poeta Rimbaud disse “Mudar a vida!”. 1968 juntou as duas coisas em um espectro revolucionário que rondou o mundo.
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