Após um ano de governo Bolsonaro está mais do que provado que este governo só tem a oferecer à classe trabalhadora mais ataques, mais exploração e opressão.
São diárias as declarações estapafúrdias do presidente e seus filhos sobre os mais diversos assuntos. Falas com conteúdo machista são corriqueiras, tendo como consequência o incentivo à violência doméstica e ao machismo em toda a sociedade.
Porém, se parte da burguesia repudia estas declarações e tenta se afastar do presidente, não há hesitação em concordar com todos os ataques contra a classe trabalhadora, vindos, principalmente, do Ministério da Economia encabeçado pelo ultraliberal Paulo Guedes.
A reforma da previdência aprovada pelo Congresso, a proposta de reforma administrativa e tributária, os cortes na educação, são exemplos de ataques deste governo que agravarão ainda mais as difíceis condições de vida da classe trabalhadora em geral e, em especial, da mulher trabalhadora. Os ataques econômicos se combinam com projetos reacionários no campo da educação, da cultura, da ciência, etc.
Diante de todos estes ataques, é preciso reafirmar que a troca de ministros ou secretários, ou a disputa através das redes sociais de nada adiantará. Também é preciso se contrapor aos que dizem que é preciso esperar até as eleições de 2022 para que tudo se resolva. É preciso agir já para pôr fim a este governo reacionário, avançando no combate por um movimento massivo que lute pelo Fora Bolsonaro.
Esta é a luta das jovens e mulheres trabalhadoras, lado a lado com os homens de sua classe, para defender os direitos e conquistas, colocar pra fora o governo Bolsonaro, constituir um governo dos trabalhadores sem patrões, nem generais, que abra caminho para a abolição do capitalismo e a construção de uma sociedade socialista, em que toda forma de opressão e exploração ficará no passado.
Viva a luta das mulheres trabalhadoras!
Fora Bolsonaro!
Por um governo dos trabalhadores sem patrões nem generais!