Depois da eleição de 2020 para o governo municipal e com o agravamento da situação da saúde pública em função da pandemia da Covid-19 que assola o país, a cidade de Praia Grande vive momentos críticos em relação aos problemas que impactam diretamente a classe trabalhadora. Famílias inteiras se encontram em situação de total vulnerabilidade alimentar. A renda dos trabalhadores da cidade está cada vez menor, diante do aumento dos preços e diminuição da oferta de trabalho. O comércio local sente todos os dias a queda nas vendas pelo mesmo motivo.
Os servidores públicos da cidade sofrem com o assédio das chefias, o medo e insegurança trazidos pela pandemia e seu ganho cada vez menor pelo fato de nenhum aumento salarial ter sido realizado pela prefeitura. O dissídio coletivo não foi contemplado e o auxílio alimentação não sofreu nenhum reajuste. Os aposentados tiveram seu cartão de alimentação cortado; muitos se encontram em dificuldades para se alimentar com o fim do benefício. O sindicato e alguns setores da categoria, mesmo com muito diálogo com a administração, não conseguem reaver o que já foi perdido.
Além de tudo isso, os servidores recebem ataques tanto da opinião pública quando da câmara de vereadores da cidade. Esses constrangimentos visam desgastar a imagem do serviço público. Essas agressões são propositais, e visam pressionar os servidores para que, em caso de insatisfação com a “boa vida” que levam dentro do poder público, procurem experimentar os empregos formais na iniciativa privada. Tal discurso corrobora com a pressão que o capital deposita sobre os servidores para que abandonem o cargo conquistado em concurso público e sejam mais um objeto de exploração e extração de lucro para o patrão. Os servidores são parte fundamental da classe trabalhadora, tendo como função primordial garantir o funcionamento dos serviços públicos fornecidos pelo Estado. Cada benefício que é retirado dos servidores se reflete em maiores impactos para todos os demais trabalhadores.
Temos que exigir dos governantes melhores condições e investimento nos serviços públicos. Cortes salariais, redução de benefícios, perda de estabilidade, reformas administrativas, entre outros golpes desferidos pela burguesia, fortalecem as privatizações e o sucateamento dos serviços públicos. Somente a unidade dos trabalhadores, reconhecendo sua própria força contra o aparato burguês que visa a extração de lucros e a fragmentação da classe, pode acabar com essa política de destruição de força de trabalho.
Devemos, por meio da nossa organização e luta, defender os nossos direitos. Para nós, o que interessa é o fim da exploração do trabalhador e não a acumulação de riquezas e a miséria de toda a classe trabalhadora. Seguindo as mesmas políticas dos governos estadual e federal, a prefeitura do município de Praia Grande tem como projeto o aumento do desemprego e a entrega dos serviços públicos à iniciativa privada.
É a classe trabalhadora que paga com a própria vida pelas escolhas dos governantes. Entre os que morrem, há um aumento considerável de servidores públicos, resultado da política que vem sendo aplicada em todas as instâncias.
O momento em que vivemos é a expressão da decadência do sistema capitalista, para o qual o lucro dos patrões vale mais que a vida dos trabalhadores.
Nesse sentido, nós do Coletivos Educadores pelo Socialismo chamamos a todos para discutir ações de luta em defesa das reivindicações dos trabalhadores e da educação pública, e por “Fora Bolsonaro já!”, no dia 15 de junho (3ª feira) às 20h.
Participaremos dos atos de rua “Fora Bolsonaro” no dia 19/06 com o nosso bloco de luta. Junte-se a nós! Venha construir conosco o “Encontro Nacional Abaixo Bolsonaro já!”. no dia 10/07, e a plenária estadual que antecede este encontro no dia 20/06. Clique aqui e participe!
Só a derrubada do governo Bolsonaro e a construção de um governo dos e para os trabalhadores, sem patrões nem generais, pode nos garantir uma vida digna.
Inscreva-se no Encontro Nacional!
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