Na manhã de hoje (11/8), cerca de 600 estudantes participaram da “Jornada de Lutas de 11 de agosto” na cidade de São Paulo para lutar contra os cortes na educação e contra a redução da maioridade penal.
Na manhã de hoje (11/8), cerca de 600 estudantes participaram da “Jornada de Lutas de 11 de agosto” na cidade de São Paulo para lutar contra os cortes na educação e contra a redução da maioridade penal.
A manifestação foi convocada nacionalmente pela Oposição de Esquerda da UNE (composta por Juntos, UJR, RUA, Juventude Marxista, JSOL, Vamos à Luta, Domínio Público, Coletivo Construção, Unidos Pra Lutar, UJC) e pela ANEL. Regionalmente, foi convocada também pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES).
O ato iniciou no vão do MASP onde os manifestantes se concentraram a partir das 8h e continuou com uma passeata pela Avenida Paulista a partir das 9h. Gritos de guerra como “É ou não é, piada de salão? Tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem pra educação!”, “Não, não, não a redução” e “Que contradição, a pátria educadora tá cortando a educação!”entoavam a manifestação.
Apesar de gritos acertados como “Fora Cunha”, principal defensor da redução da maioridade penal, algumas organizações, como o PSTU e PPL, chamavam pelo “Fora Dilma”, uma palavra de ordem que acaba fazendo coro com setores de direita e que não ajuda a apontar uma saída para a atual situação e a agrupar mais jovens e trabalhadores no combate contra o ajuste fiscal, contra os cortes na educação, saúde e demais serviços públicos, contra os ataques aos direitos dos trabalhadores que estão sendo levados a cabo pelo governo federal.
Os jovens da campanha “Público, Gratuito e Para Todos: Transporte, Saúde, Educação! Abaixo a Repressão!” participaram do ato distribuindo panfletos, dialogando com os estudantes e convidando para o Acampamento Revolucionário 2016.