50 anos do golpe de Pinochet no Chile: a derrota do reformismo

Há 50 anos, em 11 de setembro de 1973, ocorreu no Chile o Golpe de Estado contra o governo socialista de Salvador Allende. A eleição de Allende foi a primeira vez na história em que um candidato que se identificava como marxista chegou ao poder pela via eleitoral. Isso fomentou grandes ilusões entre os social-democratas de todo o mundo. No entanto, como presidente, Allende não conseguiu levar a revolução até sua conclusão. A contrarrevolução que se seguiu quando o General Pinochet e os militares – apoiados pelo imperialismo norte-americano – derrubaram o governo socialista de Salvador Allende foi implacável. O custo foi pago por milhões de trabalhadores chilenos. Neste artigo, recordamos este doloroso marco e recolhemos valiosas lições para o futuro da luta de classes.

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A ocupação e o controle operário pelos Cordões Industriais na Revolução Chilena (1970-1973)

Em 11 de setembro completam-se 50 anos do golpe imperialista aplicado pelas Forças Armadas chilenas contra o governo reformista da Unidade Popular (UP) dirigido por Salvador Allende. Este trágico evento para o proletariado latino-americano precisa ser sempre recordado não apenas para honrar a memória dos que tombaram lutando por um novo mundo, mas também para aprendermos com o processo anterior ao golpe, a revolução chilena de 1970 a 1973.

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Uruguai: além da seca, as causas da crise hídrica

As graves consequências das alterações climáticas têm sido sentidas em todo o mundo, com incidências mais extremas em alguns países do que em outros, sob a forma de incêndios florestais incontroláveis, inundações devastadoras e deslizamentos de terras ou fortes ondas de calor. Recentemente, o Uruguai também fez parte dessa lista cada vez mais longa de países atingidos por desastres climáticos. É verdade que a crise do abastecimento de água foi desencadeada, pelo menos em primeira instância, pela seca dos últimos três anos, que foi também a mais grave dos últimos 74 anos da história do país. Porém, como veremos a seguir, a crise foi lentamente preparada nas últimas décadas por políticas estatais permissivas às indústrias de celulose e ao capital que controla o agronegócio, os principais arquitetos da pilhagem dos recursos hídricos do país.

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Sinte tenta boicotar credenciamento de delegado no 14º CECUT

Nesta sexta-feira (1º/9) e sábado (2/9) acontece em Florianópolis o 14º Congresso Estadual da CUT (CECUT). A Corrente Sindical Esquerda Marxista (CSEM) participa com uma delegação de trabalhadores da Prefeitura de Joinville, da rede estadual de educação e da Companhia Águas de Joinville. A preparação para este evento, que antecede o Congresso Nacional da CUT, começou em maio com a tirada de delegados nas bases dos sindicatos filiados à Central. Tal foi nossa surpresa quando, na manhã desta sexta, o professor Maciel Frigoto, delegado da CSEM pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) foi impedido de se credenciar como delegado. A situação impediu o delegado de participar de boa parte do congresso e só foi resolvida próximo às 17 horas deste primeiro dia, após muitos protestos.

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Manifesto

Manifesto da Internacional Comunista Revolucionária

A seguir apresentamos o texto do Manifesto da Internacional Comunista Revolucionária que, após uma discussão exaustiva, foi aprovado por unanimidade no Secretariado Internacional na manhã de 7 de março de 2024. Este documento será submetido, para ratificação, a nossa conferência internacional em Junho, onde lançaremos uma nova Internacional Comunista Revolucionária.

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