Na tarde do dia 10 de fevereiro, mais de 15 mil professores e funcionários públicos do Paraná, em conjunto com o movimento estudantil, tomaram uma decisão histórica: Ocuparam a Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP) para impedir a votação do “pacote de maldades” enviado pelo governador Beto Richa (PSDB) que retira direitos do conjunto do funcionalismo público do Estado.
Na tarde do dia 10 de fevereiro, mais de 15 mil professores e funcionários públicos do Paraná, em conjunto com o movimento estudantil, tomaram uma decisão histórica: Ocuparam a Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP) para impedir a votação do “pacote de maldades” enviado pelo governador Beto Richa (PSDB) que retira direitos do conjunto do funcionalismo público do Estado.
As medidas de austeridade incluem alterações previdenciárias que permitem o governo acessar/assaltar R$ 8 bilhões do ParanáPrevidência e utilizá-lo para pagar salários e outras despesas, além de retirar direitos como qüinqüênio, anuênio, alterar as gratificações e a carreira, cortar o auxílio transporte, modificar a autonomia universitária que se somam às demissão dos PSS sem o pagamento de rescisão, não-pagamento do terço de férias, falta de repasses de recursos para as escolas (fundo rotativo) e outras repartições públicas, fim de programas e projetos educacionais, fechamento de turmas e de instituições de ensino. Ou seja, é o desmonte completo dos direitos e dos serviços públicos do Paraná.
A deliberação de ocupar a ALEP foi realizada após os deputados, da base governista, aprovarem o requerimento que transforma a sessão Legislativa em Comissão Geral, embuste autoritário que permite projetos de lei serem votados sem discussão ou passarem pelos tramites normais e regulares do processo legislativo.
A ocupação foi uma decisão correta e demonstra a disposição de luta dos trabalhadores e estudantes. A greve e as mobilizações tem ganhando um caráter político e de massas, abrindo caminho para a palavra de ordem “Fora Beto Richa”. É necessário levar esse combate até o fim. É preciso ampliar a mobilização, unificar e construir uma greve geral do serviço público e manter a ALEP ocupada até que os projetos de lei sejam retirados e as reivindicações atendidas.