Os trabalhadores da rede municipal de São Paulo, membros do Coletivo Educadores Pelo Socialismo, defendem que os sindicatos adotem a posição de greve total e militante, em unidade para enfrentar Doria e Covas, ambos do PSDB. Os governos querem impor a volta às aulas presenciais frente ao fato de haver milhões de pais e mães desejosos de verem-se liberados dos filhos em casa. São trabalhadores obrigados a continuar trabalhando na pandemia, que incorporaram as funções da escola.
Como primeiro objetivo a greve precisa disputar ideologicamente as famílias. Assim isolamos os governos e desarmamos seus planos. É necessário mostrar que #AulasPresenciaisSoComVacina é a defesa da vida, não só das nossas, mas sim de todos os trabalhadores a de nossas crianças e jovens. Todos devem ter direito ao isolamento domiciliar, com seus empregos garantidos e vacinação gratuita para todos.
Os patrões e seus governos Doria, Covas e Bolsonaro, obrigam os trabalhadores a arriscar e a perder suas vidas na pandemia para atender à ganância dos bilionários. Há sim como realizar lockdown e manter a população em isolamento, mas há um preço. Que esse valor seja pago pelos ricos e por suas fortunas. A vida de um trabalhador não tem preço. São os trabalhadores e seus filhos que geram toda a riqueza apropriada pelos patrões. Por isso, devemos propor às famílias a defesa conjunta de um programa de emergência para a crise no Brasil.
Nossas chances de vencer os governos serão maiores na medida em que obtivermos uma maior unidade e solidariedade entre nós. Por isso, propomos a greve total que significa a paralisação completa dos serviços. Além disso, propomos que isso ocorra em conjunto entre estado e município, com um comitê de ligação de greve. A educação unida como um grande bloco em defesa da vida dos trabalhadores e de seus filhos.
Uma greve militante significa uma ação organizada e sistemática dos grevistas, virtual e física, com todos os cuidados sanitários possíveis. Quando o governo nos obriga ao retorno presencial, precisamos sair de nosso isolamento para convencer a população da justeza de nossa reivindicação. É preciso explicar a importância dessa orientação para cada trabalhador e ganhá-lo para militar pela greve, uma greve de massas e intercategorias.
Somos contra as propostas de greve com aula remota, pois pressupõem uma futura manobra jurídica como solução para descontos e represálias. Trata-se de uma resposta administrativa e judicial para um problema que é político. As direções sindicais, assim como suas oposições, apresentam propostas limitadas ao sindicalismo tradicional, confiando no Estado e em suas instituições autoritárias.
Nossos métodos são os da luta direta e política. O campo dos patrões e dos governos são os métodos jurídicos e institucionais. Precisamos vincular a nossa reivindicação com a vida de toda a categoria e com a vida de todos os demais trabalhadores. Para isso podemos confiar apenas em nossas próprias forças, e agir de forma militante para elevar a consciência de nossos colegas, e assim alcançar um maior grau de mobilização.
Os trabalhadores movem-se por propostas concretas que possam levá-los à vitória. Uma orientação do tipo que propomos tem potencial de atrair uma adesão massiva e com moral elevada. Essa é a linha do Coletivo Educadores Pelo Socialismo. Precisamos agrupar em torno dessas ideias para pressionar e obrigar os sindicatos a adotarem essas posições.
Para isso chamamos todos a militarem com a gente para que essas ideias sejam adotadas no Sinpeem e na Apeoesp. Não sozinho, não atomizado, não sujeito a todas as pressões do governo e das direções sindicais. Mas de forma organizada, conversando com os outros membros do coletivo, se reunindo e decidindo ações comuns e articuladas. Junte-se ao Coletivo Educadores Pelo Socialismo. Vamos militar por uma greve total, militante e com a educação unificada.
- Aulas presenciais, só com vacina!
- Greve em defesa da vida!
- Abaixo o governo Bolsonaro!
- Fora Covas e Doria!
- Lockdown!
- Vacina para todos já!