O Estado não representa uma força imposta a partir do exterior, muito menos trata-se de uma “imagem e realidade da Razão”, como acreditava Hegel. Esta entidade é produto da própria sociedade em certa fase do desenvolvimento da luta de classes. Isto é, surgiu historicamente com o antagonismo insolúvel entre as classes. Tal força emerge como o poder de uma classe sobre a outra, mas falseia-se ideologicamente como uma estrutura acima das classes para manter a ordem. Como parte dessa formulação de suposta isenção do Estado, nutrindo-se de aspectos culturais, busca afirmar-se como sentinela das tradições, nacionalidades, crenças, costumes e culturas. Porém, nada mais é do que uma imposição de força e controle da classe dominante.
A partir desta definição encontrada em “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, escrita por Engels em 1884, conquistamos mais clareza não apenas quanto ao Estado de Israel, como todos os Estados burgueses.
Ao obtermos esta compreensão do papel do Estado nas sociedades de classes, também se aprende com a história que o Estado de Israel foi fabricado como uma falsa resposta ao holocausto judeu, produzido pelo capitalismo nazifascista no pós-guerra. Esta “solução” foi, na realidade, um escape da burguesia imperialista, em especial dos Estados Unidos, e da burguesia sionista, aprofundando suas ligações financeiras. Ao mesmo tempo construindo um ponto de apoio reacionário do capitalismo norte-americano na região, que naquela altura estava em efervescência revolucionária.
Um dado recente do financiamento norte-americano ao Estado sionista refere-se ao acordo de 2016, onde ficou assegurado US$ 3,8 bilhões em apoio militar, com validade de 10 anos. Este representa o maior pacote de ajuda em Defesa e Segurança que os Estados Unidos já ofereceram na história1. Em troca, a burguesia sionista realiza concessões aos americanos, como a renúncia de 25% de recursos captados com equipamentos produzidos pelos EUA.
Este é apenas um exemplo recente e vigente dos acordos financeiros e o investimento dos EUA na sustentação do Estado de Israel, sendo um relacionamento umbilical. Outro financiamento histórico foi a “doação” norte-americana US$ 10 bilhões para Israel em 20032. O intuito dessa transação era recuperar a estabilidade econômica dos sionistas, que encontravam-se em crise no período, sendo que anualmente Israel já recebia em torno de US$ 3 bilhões para gastos militares.
Para chegarem a esses números, foi necessário a fundação efetiva do Estado sionista. Isso realizou-se, portanto, após a adoção de uma resolução pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, recomendando a implementação do Plano de Partilha da Palestina para substituir o mandato britânico. Assim, em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, chefe-executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina, declarou o estabelecimento do Estado de Israel, sendo independente do controle inglês.
Porém, o que ocorreu na realidade, foi a arbitrária divisão da Palestina em “Estado palestino” e “Estado judeu”. Contudo, tal decisão da burguesia imperialista não foi facilmente aceita. No dia seguinte, o Egito, a Jordânia e a Síria declararam guerra a Israel, que, por sua vez, venceu o conflito bélico gerando um deslocamento de um milhão de palestinos de suas cidades, além de vilarejos destruídos e milhares de mortos. Está óbvio o motivo da vitória, isso ocorreu devido a todo o financiamento anterior e posterior vinda do imperialismo norte-americano para a fundação e recuperação econômica do Estado de Israel.
Israel, desde então, travou várias guerras com os Estados árabes próximos. Ao longo deste processo, ocupou os territórios da Cisjordânia, península do Sinai, Faixa de Gaza e colinas de Golã. Embora Israel tenha assinado tratados de paz com Egito e Jordânia, a história vem demonstrando que sob o modo de produção capitalista não há solução para o conflito, gerando um verdadeiro apartheid na região e um genocídio do povo palestino.
Apartheid pela segregação realizada pelas colônias do Estado sionista e genocídio pelo objetivo de limpeza étnica que Israel empenha aos palestinos. Como mostram os dados da Compilação Nacional das Famílias de Mártires Palestinos, em 2019 foram assassinados 149 pessoas, sendo 33 crianças. Números similares aos últimos 5 anos. Evidentemente, estes números são ainda maiores anualmente, pois a contagem dos corpos muitas vezes não são divulgadas ou, como a própria pesquisa apresenta, cerca de 306 corpos, apenas no ano de 2019, ficaram sob posse do Estado de Israel3. Quanto aos refugiados, o Instituto Brasil-Palestina estima cerca de 8 milhões de pessoas, sendo que a população global de palestinos não passa de 12 milhões4.
Historicamente, esse engendramento do modo de produção capitalista emerge na transição do século 19 ao 20 com as grandes potências. É o que o Lenin denominou como “Imperialismo, a fase superior do capitalismo“.
No atual período, na aparência, guerras são travadas em defesa de questões étnicas, raciais, religiosas. Contudo, a essência dos “ódios nacionais” demonstra outras motivações para os conflitos: a economia e a política, isto é, a busca permanente pelo definitivo domínio dos impérios capitalistas sobre as demais nações oprimidas. Ou seja, as guerras da fase imperialista são guerras para dividir os mercados internacionais, como por exemplo, foram as duas grandes guerras mundiais, e as guerras localizadas, onde a burguesia impõe a destruição das forças produtivas nos países oprimidos.
Isto é, o cerne da fase imperialista do capitalismo é a disputa pelo controle de mercados e pela escravização de países de capitalismo atrasado via sistema financeiro internacional aliado com a fabricação e o aumento da dívida pública. Assim, a ideologia burguesa do nacionalismo tem fundamental importância para essa cruzada, ao afastar as massas da luta de classes e da construção de sua consciência de classe para si.
Apreendemos na história do século 20 como as burguesias nacionais e imperialistas justificaram os processos de colonização, especialmente em Ásia e África, com a premissa anticientífica da superioridade e do “fardo do homem branco”, que deveria desbravar localidades “inóspitas”, carregando consigo a civilização. Não passava, porém, de invasões, destruições e mortes à mando do capital.
No século 21, uma velha tática imperialista ganha força mundial com os atentados do 11 de setembro, em Nova Iorque, chamada agora de “guerra ao terror”, por George W. Bush. A retórica da luta entre a liberdade do capital versus os bárbaros e terroristas árabes, consolidou a guerra de interesses dos Estados Unidos contra as riquezas e a força de trabalho dos países muçulmanos.
Afegãos, iraquianos, libaneses, palestinos, dentre uma infinidade de trabalhadores árabes, além dos próprios trabalhadores judeus, são vítimas tanto do imperialismo, quanto de suas burguesias nacionais, caracterizadas por serem ultrarreacionárias e assassinas. São conflitos históricos, com diversas modificações ao longo do século 20 até nossos dias, como por exemplo o financiamento norte-americano a grupos terroristas nos anos 1970 e 1980. Guerras que se intensificaram pós-2001 e servem como “punição imperialista” à classe trabalhadora do Oriente Médio.
Em meio a profunda crise do capital, tais guerras possuem também um crucial papel de barrar o levante das massas por todo o mundo. Desemprego, fome, miséria, doenças, crise e catástrofes ambientais, problemas migratórios etc. Resultados da falência do atual modo de produção colocam a maioria da população mundial, que nada possui senão sua própria força de trabalho, em situação calamitosa.
Diante deste contexto amplo, impossibilitada de ser compreendida em sua essência com uma mera linha do tempo da história, podemos introduzir-nos em uma análise quanto ao caráter do Estado de Israel, suas questões religiosas e a posição dos marxistas sobre esse conflito.
O Estado de Israel: uma falsa solução para a questão judaica
Quando fala-se sobre Israel torna-se imprescindível entender o que se trata o Sionismo, a ideologia oficial deste Estado-Nação. Mas que é o Sionismo?
Esse movimento tem sua origem no ano de 1896, pela formulação teórica e esforço político do jornalista judeu-austríaco Theodor Herzl, ao publicar o livro “O Estado Judeu”.
A base material para a formulação dessa ideia, trata-se da histórica perseguição que povo judeu foi submetido, tanto anterior, quanto ao longo e em períodos ulteriores à Idade Média. Em diversos registros historiográficos, iconográficos e oficiais, especialmente europeus, pode-se encontrar relatos e registros do quanto esse povo penou em sua trajetória.
Diante disso, os sionistas acreditam que os grupos culturais que possuem vínculos intrínsecos, devem estar dedicados a unificarem uma comunidade em detrimento e exclusão de outras. Sendo assim, o grupo judaico, conectado culturalmente, necessita de um Estado seu e para seus interesses, que busca se colocar acima das classes, como ideologia para inibir a unidade entre a classe trabalhadora.
Assim, devido ao histórico da questão judaica, Herzl defendia em sua obra que somente com a forja de um Estado judeu os problemas de seu povo seriam solucionados, impondo respeito, força e salvaguardando uma região própria, onde todos do grupo étnico poderiam ser livres para residir e construir sua vida. Este, porém, é uma defesa reacionária, sendo oposto ao posicionamento dos marxistas quanto a autodeterminação dos povos, na qual assegura-se o direito de cada povo governar-se sem a intervenção externa, como realizam os imperialistas.
Este Estado deveria, porém, ser fixado na Palestina, com o argumento de ser a oficial região do povo judeu da Antiguidade até cerca de 70 d.C., momento onde o Império Romano deu fim à Jerusalém, tornando este povo viajante pelo mundo.
Sob a bandeira de “um povo sem terra para uma terra sem povo”, os Sionistas afirmavam a inexistência de populações residentes na região palestina. Porém, essa faixa territorial abrigava e ainda abriga milhares de árabes.
Com esse panorama, surge então, uma questão: com todas as perseguições e a ausência desse Estado que, supostamente, resolveria os problemas judeus, como esse povo sobreviveu durante tantos séculos, não sendo simplesmente assimilado por outros povos e culturas?
O feudalismo, ao superar o Império Romano, a exploração camponesa era realizada com feudos em unidades econômicas autônomas, obtendo uma centralidade da economia na produção rural. Enquanto isso, os judeus apresentavam-se com maior intensidade como homens urbanos, ligados ao comércio, ao artesanato, ao empréstimo de riquezas e mediações financeiras entre feudos e demais regiões.
Obtendo esse papel, os judeus eram em inúmeras oportunidades perseguidos pela nobreza endividada com as relações financeiras junto aos judeus ou pelo seu desejo em expropriá-los. Como aprendemos com o marxismo, os preconceitos e antagonismos culturais possuem relação intrincada com as bases materiais e o desenvolvimento político e econômico das sociedades. Assim, sendo esse um plano de fundo importante no período, amalgamado com as problemáticas religiosas entre cristãos e judeus, o antissemitismo se consolida na Europa.
Em “A Questão Judaica”, de 1844, Marx demonstra como os judeus possuíam um papel comercial e financeiro fundamental por séculos, mesmo sem obterem grandes propriedades e terras produtivas. O outro exemplo, de judeus tornados servos acabavam por converter-se ao cristianismo, característico desses trabalhadores.
Para os revolucionários marxistas torna-se evidente que a luta contra o antissemitismo, bem como contra todos as explorações e opressões, geradas pelas sociedades divididas em classes, só pode ser exitosa sendo luta contra o capital, contra o imperialismo, pela transição socialista e a construção da sociedade comunista. Portanto, qualquer tentativa de resolução das opressões raciais, sexuais, nacionais etc., que não estejam intrinsecamente conectadas com a superação do regime da propriedade privada dos meios de produção, apresenta-se como uma profunda falsificação da realidade e ação contrarrevolucionária. Seu intuito é, somente, barrar a luta da classe trabalhadora contra a burguesia parasita.
Já o sionismo, propõe uma “solução” bíblica, reacionária e burguesa. Este grupo, que era minoritário dentro do movimento judeu, cresceu a partir de 1918, com a atuação imperialista britânica no território palestino e no restante do Oriente Médio, ao convocar a burguesia judaica a adoção do sionismo e a migração deste grupo para a região, em prol de seus interesses. Isto é, dividir para conquistar em plenitude.
Neste contexto e pós-holocausto judeu, com a consolidação do Estado de Israel em 1948, a expansão dos sionistas na região deu-se em 75% na Palestina. Este processo foi chamado de “Al-Nakba”, ou “A Catástrofe”.
Por outro lado, a resistência palestina faz-se historicamente com maior ênfase pela Organização pela Libertação da Palestina (OLP). Esta organização é atacada, obviamente, pelos sionistas, mas também pela classe dominante árabe, que reconhece a força que as massas trabalhadoras possuem, sendo capazes de derrotar tanto sionistas e imperialistas, quanto as burguesias muçulmanas. Grandes demonstrações de força popular palestina deram-se de 1988 até 1993 e, posteriormente, de 2000 a 2005, ficando conhecidos como as Intifadas, ou guerra de pedras. Em 2011-2013, foi a Primavera Árabe, que demonstrou a fúria dos trabalhadores, porém sem uma direção marxista, que pudesse dirigir até a raiz a onda revolucionária.
Solução burguesa para o conflito
Com décadas de guerra, a burguesia mundial viu-se incapaz de maquiar mais o problema. Sua solução “democrática” de Oslo, na Noruega, foi realizar acordos patrocinados pelos EUA, em 1993, assinados pela direção da OLP e pelos sionistas, para a instauração de um Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia e de outro lado, o Estado judeu.
Porém, deste acordo, a Palestina saiu com um Estado sem continuidade territorial, pois Israel mantém colônias na Cisjordânia, realizando a sanguinária ocupação militar e segregando com o “muro da vergonha”. Tal separação de Estados serve apenas para a divisão da resistência palestina, que segue disperso pela região.
Esse processo demonstrou os limites da OLP, que desde seu estatuto, defendia o Estado único palestino onde todos, árabes, judeus e cristãos vivessem em paz com direitos iguais. Mas após os “Acordo de paz”, de Oslo, passou a legitimar a “solução” reacionária de dois Estados.
Em meio a isso, a crise humanitária, econômica, política e social se acirra. Os grupos islâmicos e ultrarreacionários tornam-se soberanos, monopolizando o poder político da região árabe e camuflando-se de organizações de resistência aos sionistas. Porém, suas políticas, tanto do Hamas, quanto do Fatah, na realidade buscam “islamizar” o território, travando uma luta contra todos os judeus e não contra os sionistas. Além disso, acrescentam-se as táticas condenáveis de terrorismo e outras ações que fazem apenas matar a classe operária de ambos os lados.
Demonstra-se, assim, a igual crise de direção na luta palestina. A guerrilha armada, muito menos o terrorismo, este, por sua vez, abominável, não são táticas que possam ser defendidas pelos revolucionários. Além de vitimar inocentes, carregam grande carga religiosa e afastam as massas da organização política. Leon Trotsky repudiou quaisquer métodos semelhantes a esses. Em “Por que os marxistas se opõem ao terrorismo individual?”, de 1911, o revolucionário explica que este define-se por um método “muito impactante em suas formas externas, mas absolutamente inofensivo em relação ao sistema social”.
Por outro lado, em Israel também há mobilizações contra o apartheid e a tentativa de genocídio feito pelo Estado sionista. Embora sem grande apelo de massas, grupos como o “refuseniks”, realizam manifestações, desobediências e abandonos do exército judeu. Sendo em um país com enorme pressão ideológica e militar a qualquer organização antissionista, tais atos significam importantes posicionamentos em território judeu.
A posição dos marxistas como solução para o conflito
É possível a paz entre os povos sob o regime da propriedade privada dos meios de produção assegurada por um Estado fundado em uma ideologia como o sionismo? Evidentemente não. O conflito será permanente enquanto não houver um processo revolucionário de massas que defenda a unidade de um Estado laico para os dois povos.
Com certeza, tal resolução torna-se impossível nos marcos do capitalismo, pois como já dito, os antagonismos culturais são assegurados pela propriedade privada e a classe dominante como instrumento de divisão e controle. Como Marx e Engels explicam no “Manifesto do Partido Comunista”, de 1848, os trabalhadores de todos os países têm interesses em comum, pois:
“Os trabalhadores não têm pátria. Não se pode tirar deles o que não têm. Sendo imperativo que o proletariado, antes de mais nada, conquiste o domínio político, se erga em uma classe nacional e se constitua em uma nação, ele próprio será nacional, ainda que não no sentido burguês do termo” (MARX & ENGELS, 2012, p. 65).
Isto porque com o desenvolvimento da burguesia, a liberdade de comércio e a criação do mercado mundial, “as especificidades e diferenças entre os povos vão desaparecendo cada vez mais” (Ibidem, p. 66).
Exemplos práticos dos interesses comuns dos trabalhadores mostrou-se nas manifestações do Iraque5 e a solidariedade de classe entre os povos oprimidos contra as burguesias nacionais e imperialistas em diversos exemplos históricos, inclusive no conflito Israel-Palestina.
Portanto, somente com a superação deste modo de produção, tanto na região, como num processo permanente em todo o mundo, esse e outros conflitos bélicos, que mancham de sangue os continentes, poderão ser solucionados.
A complexidade desse processo talvez, exigirá muito mais cuidado e compreensão de medidas transitórias entre árabes e judeus, em um processo revolucionário como defendemos. Mas a certeza dos marxistas aponta apenas para a unidade entre os trabalhadores de todos os países, credos, culturas e costumes para o fim da exploração e opressão. Isto significa travar a luta contra os sionistas e os capitalistas de Israel assim como contra o imperialismo, bem como contra as classes dominantes árabes.
Esta posição, mesmo que pareça utópica aos reformistas, é a única que defende a paz entre os povos. Não deve ser trocada, portanto, por atitudes supostamente mais “realistas”, que se transvertem de factíveis, mas na prática demonstram-se mantenedoras da barbárie.
Abaixo o Estado de Israel! Abaixo o imperialismo!
Por um Estado único e laico com direitos iguais para os povos palestino, judeu e cristão!
Pelo Socialismo!
Referências:
Serge Goulart. Guerra e Paz na Palestina – sobre o caráter de Israel, do sionismo, do Hamas e da Autoridade Palestina. Esquerda Marxista, 2014. Disponível em: <https://www.marxismo.org.br/guerra-e-paz-na-palestina-sobre-o-carater-de-israel-do-sionismo-do-hamas-e-da-autoridade-palestina/>. Acesso em: 07 de fev. 2020.
Luiz Gustavo Assad Rupp. Israel não cessa a política de expansão sobre o território palestino. Esquerda Marxista, 2017. Disponível em: <https://www.marxismo.org.br/israel-nao-cessa-a-politica-de-expansao-sobre-o-territorio-palestino/>. Acesso em: 07 fev. 2020.
Luiz Gustavo Assad Rupp. Resenha: Imagem e Realidade do Conflito Israel e Palestina. Esquerda Marxista, 2016. Disponível em: <https://www.marxismo.org.br/resenha-imagem-e-realidade-do-conflito-israel-e-palestina/>. Acesso em: 07 fev. 2020.
1O Globo. EUA e Israel assinam acordo recorde de US$ 3,8 bilhões em apoio militar, 2016. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/eua-israel-assinam-acordo-recorde-de-us-38-bilhoes-em-apoio-militar-20109784>. Acesso em: 18 fev. 2020.
2BBC Brasil. EUA oferecem US$ 10 bilhões em ajuda a Israel, 2003. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/economia/030320_israeldb.shtml>. Acesso em 18 fev. 2020.
3Esquerda Diário. O drama palestino em números: 149 assassinatos por Israel em 2019. Disponível em: <www.esquerdadiario.com.br/O-drama-palestino-em-numeros-149-assassinatos-por-Israel-em-2019>. Acesso em: 18 fev. 2020.
4IBRASPAL. Refugiados palestinos. Disponível em: <https://ibraspal.org/pt/page-post/49/fatos-povo-palestino>. Acesso em: 18 fev. 2020.
5Sofia Papakonstantinou. A Revolução dos Pobres no Iraque expõe os crimes do sistema de cotas. Esquerda Marxista, 2019. Disponível em: <https://www.marxismo.org.br/a-revolucao-dos-pobres-no-iraque-expoe-os-crimes-do-sistema-de-cotas/>. Acesso em: 18 fev. 2020.