O informativo eletrônico da CUT, em nota de William Pedreira, no dia 19 de outubro informava que Webergton Sudário, presidente da Federação dos Trabalhadores da Construção, Mobiliário e Montagem Industrial de Mato Grosso do Sul (Fetricom), havia sofrido atentado na noite da quinta feira daquela semana. (na foto, familiares de Anderson protestam contra seu assassinato).
O informativo eletrônico da CUT, em nota de William Pedreira, no dia 19 de outubro informava que Webergton Sudário, presidente da Federação dos Trabalhadores da Construção, Mobiliário e Montagem Industrial de Mato Grosso do Sul (Fetricom), havia sofrido atentado na noite da quinta feira daquela semana. (na foto, familiares de Anderson protestam contra seu assassinato).
O carro de Corumbá, apelido do dirigente, foi atingido por 4 tiros disparados por arma de uso exclusivo das FAs. Corumbá conseguiu fugir e escapou ileso do atentado.
A CUT entrou em contato com o Ministério Público e com o assessor especial do ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, o ex-dirigente sindical Feijóo, para pedir medidas do governador daquele estado no sentido de garantir a vida e segurança ao dirigente sindical.
No mesmo dia, o mesmo Boletim da CUT divulgou nota do Sindicato dos Jornalistas do Paraná denunciando o assassinato do jornalista Anderson Leandro. Anderson era repórter fotográfico e costumava trazer a publico fotos da repressão contra os movimentos sociais. A polícia afirma que o crime foi passional. O sindicato contesta esta versão.
Prestamos aqui nossa solidariedade ao Corumbá e exigimos que sejam localizados os que tentaram assassiná-lo e que sejam punidos. Prestamos também nossa solidariedade aos familiares do jornalista Anderson e exigimos que os criminosos sejam localizados e punidos. (sobre as duas notícias ver http://www.cut.org.br)
A escalada da repressão contra os lutadores, sindicalistas, ativistas ligados aos movimentos populares deve ser combatida por todos os que defendem as lutas dos trabalhadores e a democracia.
O governo Dilma, com sua aliança com os partidos da burguesia, com a manutenção em seu governo de vários membros dos partidos burgueses, com a manutenção do aparato repressivo herdado da ditadura militar, com as medidas antigreves decretadas por seu governo contra as greves e grevistas, só tem permitido que os ataques e crimes contra os trabalhadores continuem. O STF ataca os dirigentes do PT, Zé Dirceu, João Paulo e Genoíno, acusados com base em suspeitas e sem provas. Os trinunais e juízes condenam e perseguem os dirigentes do Movimento das Fábricas Ocupadas, os dirigentes do MST e dos lutadores por moradia. Todos estes crimes devem ser denunciados, mais que isso, a mais ampla unidade deve ser buscada entre todos os movimentos dos trabalhadores: fim da repressão e das punições aos dirigentes de nossas lutas!
A CUT e o PT têm a obrigação de tomar a iniciativa nesta luta. Trata-se da defesa das entidades, trata-se da defesa dos trabalhadores contra o Estado Burguês.