Hoje cheguei a Caracas, Venezuela. Vim em nome da Fábrica Ocupada Flaskô, da Esquerda Marxista e da “Campanha Tirem as Mãos da Venezuela” prestar nossa solidariedade ao processo revolucionário venezuelano, acompanhar o processo eleitoral de domingo, aproximar nossa relação de classe com o movimento das fábricas ocupadas na Venezuela.
Hoje cheguei a Caracas, Venezuela. Vim em nome da Fábrica Ocupada Flaskô, da Esquerda Marxista e da “Campanha Tirem as Mãos da Venezuela” prestar nossa solidariedade ao processo revolucionário venezuelano, acompanhar o processo eleitoral de domingo, aproximar nossa relação de classe com o movimento das fábricas ocupadas na Venezuela.
Durante todo o dia andei pelo centro, e é impressionante o clima entusiasmado do povo venezuelano. Todos de vermelho, cantando músicas e com palavras de ordem, com faixas e cartazes e, inclusive, com bigodes imitando os verdadeiros de Maduro.
Todos estão confiantes com a vitória, mostrando à direita que o povo está com Chávez e isso significa aprofundar a revolução, pois sabe que, depois das eleições, uma nova etapa será necessária. Ou avançaremos, ou morreremos como disseram.
Capriles está enfraquecido, com a burguesia rachada, com um setor que o usou para desgastá-lo nessas eleições, queimando-o politicamente. O COPEI, um dos principais partidos tradicionais conservadores da Venezuela, ligado à direita cristã, no estado de Miranda, onde Capriles é governador, o abandonou e anunciou apoio à Maduro.
Mas isso também sinaliza o que uma parcela da burguesia está fazendo, buscando se aproximar de Maduro e dos setores da burocracia chavista. Esse foi o recado dado pelo próprio Lula, dizendo a Maduro que amplie o leque de alianças. Nós no Brasil sabemos o que isso significa. Mas a classe trabalhadora e a juventude venezuelana também sabem muito bem o que significa, e, por isso, sabem que precisarão estar nas ruas para aprofundar o processo revolucionário na construção do socialismo.
Amanhã é um dia histórico. É a primeira vez que haverá uma marcha na Av. Bolívar sem Chávez. Lugar que sempre foi visto com a “marea roja”, estará na marcha “de cierre de La campaña” mostrando, como todos dizem, que somos todos Chávez e estamos todos com Maduro para aprofundar o socialismo.
Ao lado, ao alto, podem ver uma foto de um grafite presente praticamente em todos os muros do centro de Caracas. Apoio à Maduro, para depois, seguir com a revolução.
Saudações de luta, e até amanhã!