Ocorreu, nos dias 25 e 26 de outubro de 2025, o Congresso Extraordinário da Organização Comunista Internacionalista (OCI). Camaradas de todas as regiões do país debateram, nestes dois dias, a situação política no mundo e no Brasil, e as tarefas dos comunistas.
Os delegados ao Congresso aprovaram as resoluções políticas e de construção da OCI no Brasil e internacionalmente. Ao final, foi eleita a direção da organização, que cumprirá seu mandato até o próximo Congresso.
Convidamos todos os militantes e apoiadores da OCI a conhecerem a resolução política do Congresso que publicamos a seguir.
Saudações comunistas!
O Congresso Extraordinário da Organização Comunista Internacionalista (OCI) reafirma o Informe Político do Comitê Central (CC) ao 9º Congresso Nacional da OCI.
Como analisado neste documento, uma nova situação política se abriu no mundo, fruto do aprofundamento da crise orgânica do capitalismo. A ordem mundial estabelecida ao final da Segunda Guerra Mundial, a ordem de Yalta e Potsdam, foi definitivamente liquidada. O governo de Donald Trump é produto da crise capitalista e, ao mesmo tempo, catalizador dos desenvolvimentos da nova situação mundial.
O Informe Político do CC, aprovado em 22 de março de 2025 e atualizado em 28 de junho, explica:
“O desenvolvimento da crise do capital se aprofundará ainda mais nesta situação em direção à desagregação do mercado mundial e, portanto, de crise maior das instituições que a própria burguesia criou durante seu período de desenvolvimento e das condições de vida dos povos. O que significará mais polarização entre as classes, guerras e revoluções, mas também necessariamente diferenciações entre as frações das classes dominantes e redefinições políticas e organizativas no interior da classe trabalhadora, que para lutar se vê cada vez mais obrigada a enfrentar os dirigentes oficiais das organizações que a classe ainda reconhece como suas.”
Os desenvolvimentos da situação política confirmam estas análises. Em julho, um novo partido foi lançado na Grã-Bretanha, como alternativa de esquerda ao Partido Trabalhista do atual primeiro-ministro Keir Starmer, e recebeu mais de 650 mil adesões em poucas semanas, é um claro exemplo das redefinições políticas e organizativas no interior da classe trabalhadora que tem o potencial de se desenvolver em outros países.
A recente onda de revoltas ao redor do mundo é uma expressão da nova situação: Sérvia, Indonésia, Nepal, Filipinas, Madagascar, Marrocos, Peru etc. O ódio ao sistema presente na sociedade explodiu nesses países, evidenciando a unidade mundial da luta de classes. Os primeiros-ministros da Sérvia (Miloš Vučević) e do Nepal (K. P. Sharma Oli) foram obrigados a renunciar, o presidente de Madagascar (Andry Rajoelina) fugiu do país, a presidente do Peru (Dina Boluarte) foi destituída pelo Congresso.
Gotas d’água – a morte de 14 pessoas na Sérvia pelo desabamento do teto de uma estação de trem ou o aumento do salário dos deputados e a morte de um mototaxista atropelado pela polícia na Indonésia – fizeram o copo transbordar. Em um salto, a quantidade se transformou em qualidade.
Tais revoltas populares são protagonizadas pela juventude, a parcela da sociedade que, em geral, é a primeira corda a vibrar ao som da revolução, que luta por um presente e futuro dignos e não carrega o peso das traições e derrotas do passado. Ao mesmo tempo, esses protestos evidenciam a ausência de uma direção revolucionária, capaz de dotar o movimento dos métodos de luta e organização da classe trabalhadora que podem conduzir o movimento para a derrubada da burguesia e a tomada do poder pelo proletariado, e não apenas a troca de governantes burgueses que, cada um a seu modo, aplicam a política do capital.
No Velho Continente, mobilizações em solidariedade à Palestina se alastraram por diferentes países. Manifestações massivas, com dezenas ou centenas de milhares de pessoas, na Espanha, França, Alemanha, Portugal, Suíça, Inglaterra etc. Na Itália, greves gerais ocorreram contra o genocídio realizado por Israel e, em um único dia (3 de outubro), mais de 2 milhões de pessoas foram às ruas em mais de 100 cidades.
A França atravessa uma grave crise política, o presidente Macron está no fundo do poço, com apenas 14% de popularidade, e, nos últimos dois anos, cinco primeiros-ministros se revezaram no cargo; em setembro, greves de diferentes categorias e mais de 800 mil pessoas nas ruas por todo o país contra as medidas de austeridade do governo. O novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, sobreviveu a dois votos de desconfiança no parlamento ao receber apoio do Partido Socialista, prometendo suspender a Reforma da Previdência de Macron até 2027.
Na Bélgica, o aumento da idade para aposentadoria provocou uma greve geral, em 14 de outubro, e levou 140 mil pessoas às ruas de Bruxelas.

No coração do capitalismo, os EUA, a disposição de luta da classe da classe trabalhadora e da juventude se expressou nos últimos anos no aumento de sindicalizações, greves – como a dos operários da Boeing e dos portuários da costa leste, nas grandes mobilizações em solidariedade à Palestina – e com ocupações de universidades -, e nos protestos por todo o país contra o governo Trump e seus ataques durante 2025, o movimento “Hands Off”, reafirmados pelas recentes manifestações “No Kings” realizadas no dia 18 de outubro.
O governo Trump busca enfrentar a classe trabalhadora aprofundando os traços bonapartistas do regime político dos EUA. Avança em ataques às liberdades democráticas, prende e deporta trabalhadores imigrantes realizando uma série de abusos. Trump tenta se apresentar como um governante acima das classes e acima dos demais poderes, o Legislativo e o Judiciário. Governa através de decretos e entra em choque com parlamentares e juízes. Ao mesmo tempo, não existe, hoje, condições concretas para este regime transitar para o fascismo ou para uma ditadura. Independente das intenções de Trump e seus seguidores, a classe trabalhadora norte-americana não está derrotada, ao contrário, tem dado seguidas demonstrações de elevação de consciência e disposição de combate. Os comunistas defendem as liberdades democráticas conquistadas, mas isso nada tem a ver com a defesa da democracia burguesa e suas instituições podres. Na época de decadência do capitalismo, o Estado mostra cada vez mais o seu verdadeiro caráter: um bando de homens armados com prisões, instrumentos de coerção etc., para garantir o poder da classe dominante. A luta em defesa das liberdades democráticas coloca a questão da luta pela revolução proletária, diante da incapacidade da burguesia de manter as liberdades democráticas conquistadas no passado, inclusive as conquistadas pela própria burguesia em sua época progressista contra o feudalismo.
As grandes manifestações em solidariedade ao povo palestino pelo mundo, somadas ao crescente descontentamento com o governo de Netanyahu dentro de Israel, foram fatores decisivos para o acordo de cessar-fogo dos ataques à Faixa de Gaza, no início de outubro. No entanto, um cessar-fogo instável e que é seguidamente violado por Israel. Trump e Netanyahu não estão dispostos a conceder nenhuma soberania aos palestinos, querem impor um governo supostamente “tecnocrata” na Faixa de Gaza, mas que será um agente dos interesses do imperialismo norte-americano e sua cabeça de ponte no Oriente Médio, Israel. Nós continuamos na defesa histórica de um único Estado, laico e democrático em todo o território histórico da Palestina, como parte da luta pela revolução proletária por uma federação socialista em todo o Oriente Médio. O que significará o fim do Estado sionista étnico e confessional de Israel.
O imperialismo norte-americano busca fazer da América Latina o seu quintal. Nos últimos meses tem escalado as ameaças militares contra a Venezuela, com o envio de navios de guerra para o Caribe e declarando abertamente a autorização para operações secretas da CIA no país. A marinha dos EUA bombardeou navios venezuelanos e provocou dezenas de mortes, sob o falso pretexto de combate ao narcotráfico. Não apoiamos o governo Maduro, que ataca a classe trabalhadora venezuelana e é submisso aos interesses capitalistas. Mas defendemos a soberania do povo venezuelano contra a ingerência imperialista. Esta ofensiva de Trump tem como objetivo apropriar-se do petróleo venezuelano e afogar todo o legado da revolução bolivariana. A luta continua sendo por Tirem as Mãos da Venezuela, expressão de nosso combate por Fora o Imperialismo e suas Guerras. Na mobilização contra o imperialismo, a tarefa é abrir caminho para a revolução proletária e expropriação do capital na Venezuela.

Os EUA bombardearam também barcos colombianos no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico. Gustavo Petro, presidente da Colômbia, classificou a ação como uma “agressão contra toda a América Latina e o Caribe” e denunciou que “não há guerra contra o contrabando; há uma guerra pelo petróleo e ela deve ser parada pelo mundo”. Trump declarou que o presidente Petro é “um traficante de drogas ilegais”, suspendeu subsídios ao país e ameaça a Colômbia de novas taxações e mesmo de invasão militar por terra. Petro convocou mobilizações populares contra a ingerência imperialista. Os ataques de Trump ocorrem em oposição a um governo eleito em 2022, derrotando a direita, e que tem adotado um discurso de ruptura com o histórico papel da Colômbia de principal aliada dos EUA na América Latina. O chicote da contrarrevolução, as ações do imperialismo, podem aprofundar uma radicalização anti-imperialista na Colômbia e na América Latina.
O capitalismo alimenta as guerras. A guerra na Ucrânia se arrasta há mais de três anos, uma guerra em que todos os lados são reacionários, tanto Putin e a mafiosa burguesia russa, quanto o governo Zelensky. apoiado e financiado pela OTAN. As guerras fazem girar a indústria armamentista, justificando o aumento dos gastos públicos em “defesa”, enquanto os governantes cortam recursos da saúde, educação e direitos dos trabalhadores. São as forças produtivas se convertendo em forças destrutivas. A fase imperialista do capitalismo é seu estágio final e de progressiva decadência.
Os que analisam que o centro da atual situação é a disputa entre EUA, Rússia e China pela hegemonia mundial, retiram da equação a crise geral do capitalismo, que atinge todas as nações. A China não é uma ilha de prosperidade em meio a um mundo em crise, ao contrário. Existem evidentes sinais de uma importante desaceleração da economia chinesa, de crise e crise de superprodução, apesar das distorções dos dados oficiais fornecidos pela ditadura do Partido Comunista Chinês.
A análise marxista da situação política deve partir da luta de classes, o verdadeiro motor da história, não de uma suposta luta entre nações. A situação atual não pode ser explicada pela disputa entre supostos “velhos” e “novos” imperialismos pela redivisão do mundo. Certamente, intensificam-se as crises e choques entre os governos de diferentes países, como parte do aprofundamento das divisões entre frações da burguesia. No entanto, desses choques, não surgirá um mundo “multipolar”, com blocos de influência divididos entre EUA, Rússia e China. O que se desenvolve é o início da crise de desagregação do mercado mundial. O capitalismo, se não é derrubado pela luta revolucionária da classe trabalhadora, prosseguirá sua marcha destrutiva e reacionária. Socialismo ou barbárie!
Brasil alvo do imperialismo
O tarifaço de Trump a produtos brasileiros ameaça empregos e a vida do povo trabalhador no Brasil. O objetivo é continuar e ampliar a exploração da classe trabalhadora e o saque das riquezas naturais do país, decidindo quem governa e como governa, quem legisla e como legisla.
Trump agiu para tentar salvar a escória golpista bolsonarista e sua quadrilha, seus partidos corruptos e seus políticos ladrões, seus agentes mais abertos e descarados no interior do país. Bolsonaro e sua gangue, abertamente tramaram com o imperialismo uma guerra contra o povo brasileiro para se salvarem da prisão.
No entanto, “o tiro saiu pela culatra”, esta ação desmoralizou ainda mais os bolsonaristas. Por outro lado, forneceu ao governo Lula, que amargava seguidos aumentos nos índices de reprovação, uma bandeira para retomar a ofensiva, utilizando o sentimento anti-imperialista despertado pela ação de Trump entre o povo, para recuperar a popularidade.
Lula, entre o discurso e a prática
Lula adota um discurso “à esquerda”, mas a prática concreta é a continuidade da submissão ao capital. Diante dos impactos do tarifaço para setores da burguesia brasileira, lançou um pacote chamado “Brasil Soberano” com créditos e incentivos para salvar, com dinheiro público, o lucro dos capitalistas.
Ao mesmo tempo, ao invés de um enfrentamento real ao imperialismo, com medidas concretas como o fim do pagamento da dívida interna e externa ou a estatização de bancos e multinacionais, o governo Lula busca a negociação com os EUA. A “química” entre Trump e Lula demonstra o interesse do governo Trump em negociar, mas com o objetivo de avançar ainda mais na exploração e roubo da riqueza nacional. Aprofundando a dominação imperialista sobre o Brasil.

Sobre o massacre na Faixa de Gaza, Lula realizou discursos condenando o genocídio do povo palestino. Porém, mantém as relações diplomáticas e comerciais com Israel, em particular o envio do petróleo da Petrobras e de aço brasileiro para a máquina de guerra sionista.
Lula adota um demagógico discurso “nós contra eles”, visando as eleições de 2026. Porém, no fundamental, segue agindo em defesa dos interesses da burguesia e do imperialismo.
Nenhum ataque à classe trabalhadora dos governos anteriores (reforma trabalhista, da previdência, privatizações) foi revogado. Uma reforma administrativa, com mais ataques aos servidores públicos, está sendo gestada pelo governo. Jovens e trabalhadores seguem sofrendo com desemprego ou empregos precarizados, com jornadas de trabalho extenuantes, a exemplo da escala 6×1 e os trabalhadores ditos “de plataformas digitais”. Educação, saúde e o conjunto dos serviços públicos estão sucateados e, cada vez mais, privatizados, com cortes no orçamento realizados por Lula maiores do que os realizados por Bolsonaro. A violência racista da polícia segue fazendo vítimas nos bairros proletários. Os índices econômicos positivos não se refletem em melhoria das condições de vida da população, ao contrário.
Se não há, neste momento, mobilizações de massa pelo país, isto é responsabilidade das direções dos aparatos (PT, PCdoB, PSOL, CUT, UNE, grandes sindicatos etc.) que, não só não mobilizam nada na base, como desmobilizam com sua linha de apoio e integração ao governo federal. A entrada de Guilhermo Boulos no governo Lula, como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, expressa a total integração do PSOL ao governo e ao PT.
Porém, há efervescência sob a superfície. O interesse cada vez maior pelo comunismo é um sintoma disso, assim como as mobilizações contra a escala 6×1 apesar do bloqueio e traição das direções. As grandes manifestações em setembro contra a anistia aos golpistas e contra a “PEC da blindagem” expressaram a disposição de luta na base, como resultado destas mobilizações a “PEC da blindagem” foi enterrada por unanimidade no Senado. Também no Brasil, uma gota d’água pode fazer o copo transbordar.
O conjunto da situação da luta de classes no Brasil, exige dos revolucionários o combate pela construção de um partido operário independente. Um partido independente da burguesia, democrático, socialista e conectado à luta dos trabalhadores de todo o mundo.
Avançar na construção da OCI
O centro de nossa construção é a juventude, em particular os jovens secundaristas e trabalhadores. Priorizar a juventude não significa abandonar o combate no meio sindical, mas olhar com atenção especial, em cada categoria, para os trabalhadores mais jovens, que, em geral, estão mais abertos às ideias revolucionárias, especialmente nos batalhões pesados da classe operária, nos setores fabris fundamentais.
Recrutar e educar a juventude no marxismo e nos métodos de luta da classe operária, para que a juventude aprenda a ver o mundo com os olhos da classe operária, combatendo as ideias burguesas e pequeno-burguesas inseridas no movimento (identitarismo, racialismo etc.).
A tradução de nossa análise internacional e nacional na ação prática de construção é a campanha pelo encontro “Fora o imperialismo e suas Guerras”, a ser realizado em abril de 2026, e que será precedido pelo pré-encontro, no dia 21 de novembro. O combate imediato para a construção deste pré-encontro é a tarefa prioritária de toda a organização. A convocatória do encontro, sintetizada nas palavras de ordem, conectam-se com o sentimento e as necessidades dos que querem lutar por um mundo novo:
- Anular a Dívida Interna e Externa! Dinheiro para saúde, educação e serviços públicos!
- Estatização de todos os bancos, das multinacionais dos EUA e todas as outras!
- Pelo fim da escala 6×1! Jornada de 30 Horas semanais! Redução da jornada sem redução de salários!
- Ruptura de todas as relações comerciais e diplomáticas do Brasil com o Estado sionista de Israel
- Por um Estado Único, Laico e Democrático em toda a Palestina histórica!
- Fim imediato da guerra de Putin e OTAN na Ucrânia!
- Fora o imperialismo! Abaixo as guerras e o capitalismo!
- Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!
É com este combate central que, combinado com as demais intervenções que travamos na luta de classes, e a formação política e teórica dos militantes, que fortaleceremos a organização revolucionária.
Prosseguir a luta pela Internacional
A OCI tem como princípio o internacionalismo proletário. Não há socialismo em um só país. A classe trabalhadora necessita de uma organização revolucionária internacional com influência de massas.
Combatemos pela reconstrução da 4ª Internacional defendendo o programa marxista, os métodos do bolchevismo e o legado das experiências de luta revolucionária do proletariado. Este legado passa por reivindicarmos o Manifesto do Partido Comunista, as lições da Comuna de Paris, a experiência de massas da 2a Internacional, a Conferência de Zimmerwald no combate pela reconstrução da Internacional diante da traição da 2a Internacional ao chauvinismo, as conquistas da Revolução Russa, as elaborações dos quatro primeiros congressos da Internacional Comunista, o combate da Oposição de Esquerda à degeneração stalinista, a fundação da 4ª Internacional e seu Programa de Transição.

A luta pela Internacional deve ser levada sobre a base do programa marxista, mas não se podem prever os meios e as formas que tomará para se erigir em um partido mundial da revolução socialista nesta época de guerras e revoluções, de resistência e combate, de reorganização do movimento operário sobre um novo eixo revolucionário.
É com esta perspectiva que, nesta época de guerras reacionárias, combatemos para reagrupar todos aqueles que, de fato, na prática, tenham rompido com a burguesia e o capital. Há uma necessidade histórica e urgente da luta pela construção de uma corrente comunista internacional, na qual o OCI ocupará seu lugar. Esse esforço remete à Conferência de Zimmerwald na busca pela reconstrução, hoje, da Internacional de Lênin e Trotsky. Essa corrente internacional deve ser o fio de continuidade da luta contra o imperialismo e suas guerras, combatendo o oportunismo e o sectarismo, cimentada nas melhores tradições do marxismo revolucionário e que seja o instrumento da classe trabalhadora para varrer o regime da propriedade privada dos meios de produção, abrindo caminho para o socialismo.
Uma nova situação política está aberta, uma época de ampliação das guerras e revoluções. Vivemos a época em que a “a crise histórica da humanidade reduz-se à crise da direção revolucionária”, é tarefa dos revolucionários estudar, organizar e mobilizar com força e ânimo redobrados pela construção da organização revolucionária do proletariado no Brasil e no mundo.
- Viva a revolução mundial do proletariado!
- Trabalhadores de todos os países, uni-vos!
- Mãos à obra, camaradas!
Congresso Extraordinário da OCI
25 de outubro de 2025
Organização Comunista Internacionalista (Esquerda Marxista) Corrente Marxista Internacional