Que bom seria se isso fosse verdade! Se realmente o que a direção da CUT fala fosse na direção da unidade dos trabalhadores e de suas campanhas teríamos motivos de sobra para comemorarmos.
Que bom seria se isso fosse verdade! Se realmente o que a direção da CUT fala fosse na direção da unidade dos trabalhadores e de suas campanhas teríamos motivos de sobra para comemorarmos.
Recordemos: em agosto haveria uma jornada unificada de lutas. Foi desmarcada e marcado um ato para 5 de setembro em Brasília, quando a greve dos servidores já refluía. O 5 de setembro, na véspera de um feriado prolongado, não encontrou nenhum deputado e nenhuma autoridade em Brasília. Tudo se esfumou. A base nem participou!
Agora várias categorias entram em mobilização e uma vez mais a direção da CUT fala em Atos Unitários, na mesma linha de reunir algumas centenas de dirigentes, bem longe da base. Esperamos que tudo não passe de jogada marqueteira para fazer de conta que lutam para na verdade fazer propaganda de que o governo Dilma está indo no caminho correto, que juntos sairemos da crise, que é necessário estimular o consumo e por isso o aumento de salários se justificaria. E bla, blá, blá …
Vejam abaixo o que propõe a direção da CUT. Veja se há espaço nisso para que a base das categorias dos trabalhadores se expressem.
O certo seria preparar a greve unificada de todas as categorias: bancários, correios, petroleiros, químicos e metalúrgicos. Com a palavra as direções sindicais e a direção da CUT.
Notícia encontrada em:
http://www.mundosindical.com.br/sindicalismo/noticias/noticia.asp?id=10281
Na próxima quinta-feira, dia 20, a CUT vai realizar, a partir das 10h00, em São Paulo, um ato público unificado com todos os ramos CUTistas – bancário, metalúrgico, químico, petroleiro e trabalhadores dos Correios -, com data base no segundo semestre.
O objetivo é fortalecer a luta dos trabalhadores, tanto da iniciativa privada quanto do setor público, que já iniciaram – ou iniciarão nos próximos meses – suas campanhas salariais. Além das pautas específicas de cada categoria, como aumento real e melhoria de benefícios, a manifestação vai reforçar a pauta nacional da classe trabalhadora, que está parada no governo e no Congresso Nacional, que reivindica, entre outros itens, isenção de imposto de renda na PLR – Participação nos Lucros e Resultados, a regulamentação da Convenção 151 e ratificação da Convenção 158, ambas da OIT, o fim da terceirização, não a rotatividade.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, é fundamental fortalecer a luta dos trabalhadores por aumento de salário e melhores condições de trabalho, até mesmo para ajudar o país a enfrentar os efeitos da crise econômica internacional.
“Com mais salário, melhores condições de trabalho e parcela maior da PLR no bolso do trabalhador continuaremos contribuindo para o fortalecimento do mercado interno, que, desde 2008, vem sendo a principal âncora da nossa economia. Foi esta estratégia, iniciada no governo Lula que permitiu que o Brasil não sofresse tanto os efeitos da crise como a Europa e os Estados Unidos”, argumentou o dirigente.
Calendário Unificado de Luta
O calendário unificado de luta já tem dois atos marcados. O primeiro, em São Paulo, no dia 20/09, terá atos públicos em frente ao prédio da Petrobrás, ao Banco Central e outros e a Fiesp.
O segundo, em Brasília, no dia 17 de outubro, terá manifestação em frente ao Ministério do Planejamento que precisa intervir nas negociações dos petroleiros e do pessoal dos Correios.
O ato unificado do Rio de Janeiro, que será marcado pelo presidente da FUP, João Antonio Moraes, também deve ocorrer em meados de outubro.