O mandato do companheiro Glauber Braga é hoje uma das mais importantes trincheiras da luta antifascista no Brasil. É neste mandato que várias lutas, organizações e movimentos se encontram. Mais do que uma representação parlamentar de esquerda, Glauber se consolidou, ano após ano, num porta-voz da classe trabalhadora dentro de um Parlamento dominado por milionários, latifundiários e representantes do capital financeiro.
Neste mandato se encontram os movimentos sociais, sindicatos em luta, militantes internacionalistas, defensores do meio ambiente e dos direitos humanos. Foi com um trabalho sério de Glauber e seu mandato que foi possível tornar este espaço no espaço da esquerda brasileira.
Não é à toa que nosso deputado é vítima de uma intensa campanha de desgaste da parte de grupos fascistas e de extrema-direita. Na tarde dessa última quarta-feira (27), mais uma vez, ele foi atacado dentro das dependências da Câmara dos Deputados por dois arruaceiros, após uma vitoriosa sessão do Conselho de Ética.
Eles seguem os mesmos modos operantes: celular nas mãos, incansáveis agressões verbais e tentativas de desestabilizar o Glauber emocionalmente usando o nome de sua mãe que faleceu em maio.
Dentro do Parlamento a situação é parecida. Organizada pela bancada de deputados fascistas e de extrema direita, com o patrocínio e o apoio do Centrão de Arthur Lira, Glauber é vítima de um processo mentiroso no Conselho de Ética, que busca tentar a sua cassação. Antes desse ataque, o relator do processo já havia negado a presença das testemunhas que comprovariam que o processo de cassação é uma articulação de Lira.
Mas como nos últimos anos, essas últimas semanas mostram que no mandato todas as lutas se encontram. Os políticos reacionários do Centrão, representante da burguesia, incluindo Arthur Lira, não esperavam a grande mobilização em apoio a Glauber. Pessoas de todas as tradições da esquerda brasileira, sindicatos de diversas categorias, o movimento estudantil em peso, os movimentos sociais da cidade e do campo, todos se uniram numa única palavra de ordem: “Glauber Fica! Fora Lira!”, essa também se tornou uma das consignas mais importantes da luta antifascista no Brasil. É por isso que mais uma vez atacaram Glauber nesta quarta-feira.
Foi a mobilização popular que lotou o primeiro ato no Rio de Janeiro em defesa do mandato do Glauber, na ABI em setembro. É a mobilização popular também que tem feito atos em várias cidades do país e até ato internacional em defesa desse importante mandato. Foi a mobilização popular que lotou o Circo Voador nessa última segunda-feira (25), em mais um ato em defesa do Glauber. Além disso, na própria Comissão de Legislação Participativa ontem (27), um importante ato em defesa do voto popular com a participação de várias entidades nacionais demarcou a mobilização em defesa do mandato. Para o dia 9 de dezembro, já tem mais um ato marcado, dessa vez em São Paulo.
Faixas, cartazes e até outdoor estão sendo colocados em diversos pontos do país escrito em letras garrafais: Glauber Fica! Lira não vai nos calar!
Após os ataques de ontem (27), Glauber fez um pronunciamento na câmara renunciando à presidência da Comissão de Legislação Participativa e às testemunhas que ainda tinha direito. Isso não significa uma desistência do enfrentamento em defesa do mandato, que deve continuar e avançar. No Conselho de Ética já conseguimos desmontar a farsa da acusação e mostrar as ligações das gangues que atacam Glauber com o neonazismo.
O que falta então para que se arquive o processo? É essa contradição que nosso parlamentar está impondo para o Centrão e os fascistas do Congresso Nacional.
Aos deputados fica a seguinte questão: atenderão à sede de vingança do chefe do Centrão Arthur Lira ou acabarão com essa farsa? A cassação de Glauber hoje, pode ser a de qualquer deputado de esquerda e progressista amanhã que contrarie os interesses de Lira e do Centrão.
Por isso, as organizações abaixo assinadas que fazem parte do mandato de Glauber Braga, querem reforçar a convocação de toda militância de esquerda, socialista, aos movimentos sociais que não abaixemos as nossas bandeiras. Na luta antifascista, estar unidos nas trincheiras da luta é a nossa garantia da vitória.
É preciso manter a disposição para a luta. Os fascistas, a extrema-direita e Arthur Lira não vencerão, continuemos mobilizados para conquistarmos nossa vitória definitiva nesta luta.
- Ação Popular Socialista-APS/PSOL
- Centralidade do Trabalho – CT/PSOL
- Fortalecer o PSOL
- LRP- Liberdade e Revolução Popular/PSOL
- Núcleo José do Patrocínio – NJP/PSOL
- Organização Comunista Internacionalista – OCI
- Partido Comunista Brasileiro – PCB
- Unidade Popular – UP